O novo imposto sobre o património imobiliário pode não valer ao Governo tanta receita como seria de esperar. É que os grandes grupos económicos, detentores de imóveis mais valiosos e em maior número, têm várias formas de “fugir” ao chamado “Imposto Mortágua”.
Em causa está a forma como estas grandes empresas estão organizadas, nomeadamente, dividindo-se em várias sociedades, o que lhes permite distribuir o valor global do património imobiliário e assim evitar pagar o imposto na totalidade, destaca uma análise do Jornal de Negócios.
Deste modo, se o património imobiliário for concentrado numa única sociedade, esta arrendará os imóveis às outras empresas do mesmo grupo, o que permitirá reduzir os valores a pagar ou anular por completo o imposto, em certos casos.
Isto porque a lei prevê que quem arrenda os imóveis pode abater à colecta das rendas o valor do novo imposto, frisa o Negócios, citando a proposta do Orçamento de Estado para 2017 apresentada pelo Governo.
O jornal constata que este modelo é frequente nos grandes grupos económicos que são aqueles que têm melhor situação financeira e que, logo, teriam melhores condições para suportar o novo imposto.
As empresas que têm imóveis com valores mais baixos podem beneficiar distribuindo-os por diversas sociedades, com o intuito de obterem a isenção em função do valor mínimo de 600 mil euros a partir do qual o imposto é colectado, sustenta o Negócios.
Já tinha sido notícia que os proprietários com casas de luxo registadas em offshores são beneficiados com o novo imposto, ficando a pagar menos pelas suas habitações em 2017.
Em: http://zap.aeiou.pt/grandes-empresas-conseguem-fugir-ao-novo-imposto-imoveis-137127
Em causa está a forma como estas grandes empresas estão organizadas, nomeadamente, dividindo-se em várias sociedades, o que lhes permite distribuir o valor global do património imobiliário e assim evitar pagar o imposto na totalidade, destaca uma análise do Jornal de Negócios.
Deste modo, se o património imobiliário for concentrado numa única sociedade, esta arrendará os imóveis às outras empresas do mesmo grupo, o que permitirá reduzir os valores a pagar ou anular por completo o imposto, em certos casos.
Isto porque a lei prevê que quem arrenda os imóveis pode abater à colecta das rendas o valor do novo imposto, frisa o Negócios, citando a proposta do Orçamento de Estado para 2017 apresentada pelo Governo.
O jornal constata que este modelo é frequente nos grandes grupos económicos que são aqueles que têm melhor situação financeira e que, logo, teriam melhores condições para suportar o novo imposto.
As empresas que têm imóveis com valores mais baixos podem beneficiar distribuindo-os por diversas sociedades, com o intuito de obterem a isenção em função do valor mínimo de 600 mil euros a partir do qual o imposto é colectado, sustenta o Negócios.
Já tinha sido notícia que os proprietários com casas de luxo registadas em offshores são beneficiados com o novo imposto, ficando a pagar menos pelas suas habitações em 2017.
Em: http://zap.aeiou.pt/grandes-empresas-conseguem-fugir-ao-novo-imposto-imoveis-137127
Comentários
Enviar um comentário