Avançar para o conteúdo principal

Alemanha quer banir carros a gasolina e gasóleo

O parlamento alemão aprovou uma lei que impede, a partir de 2030, a comercialização de automóveis novos movidos por motores de combustão, a gasolina ou a gasóleo, no mercado local.

De acordo com o Der Spiegel, a partir desse ano, todos os carros vendidos na Alemanha deverão ter motores alimentados a eletricidade, hidrogénio ou outras fontes de energia com emissão zero de CO2.

Para cumprir com o Acordo de Paris, a Alemanha precisa reduzir a emissão de CO2 em 95% até 2050. Depois do escândalo recente da Volkswagen, os deputados alemães têm manifestado maior interesse em veículos elétricos.

“Se o Acordo de Paris for levado com seriedade para limitar as emissões que causam mudanças climáticas, nenhum carro com motor de combustão deve ser permitido nas estradas depois de 2030″, defende Oliver Krischer, legislador do Partido Verde alemão.

De acordo com a resolução, os veículos vendidos antes desta data, no entanto, ainda poderão circular.

O Bundesrat (Conselho Federal), que representa os 16 estados alemães, pretende que a decisão seja adotada também pela União Europeia (UE).

De acordo com a Forbes, os parlamentares germânicos deverão incentivar outros países membros da União Europeia a seguir o mesmo rumo, a fim de chegar a um consenso acerca dos incentivos fiscais, canalizando-os em exclusivo para veículos elétricos a partir de 2030.

A resolução ainda precisa ser votada em outras instâncias antes de ter aprovação final, mas já é significativa por ter surgido no país com a quarta maior indústria automóvel do mundo. Sendo a economia mais poderosa da UE, as decisões do governo alemão têm enorme influência sobre a comunidade europeia.



Em: http://zap.aeiou.pt/alemanha-quer-banir-carros-a-gasolina-e-gasoleo-133492


Em: http://exameinformatica.sapo.pt/lifestyle/carros/2016-10-12-Nao-a-Alemanha-nao-proibiu-carros-a-gasolina-e-gasoleo-a-partir-de-2030

Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...

Os professores

 As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes. Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores. A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares. Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio. Esta realidade é uma das princip...