Avançar para o conteúdo principal

Igreja Católica pede ao Governo venezuelano que permita entrada de medicamentos doados

A Igreja Católica venezuelana apelou hoje ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que permita a entrada de medicamentos recolhidos no exterior pela Cáritas.

"Nós, na Cáritas, estamos há meses e meses a fazer todas as diligências para que se autorize a entrada de medicamentos. Temos recebido oferecimentos de ajuda de diversas partes do nosso continente e da Europa e já dissemos que não queremos fazer propaganda, mas aliviar a crise que neste campo é realmente grave", disse Baltazar Porras, aos jornalistas, em Caracas.

O novo cardeal venezuelano explicou que "diariamente surgem casos de pessoas que não têm tratamentos contínuos" e que, devido à falta de medicamentos, assistem à deterioração da "saúde e em mais de um caso, lamentavelmente, aconteceram mortes".

No último domingo, a igreja venezuelana recebeu uma oferta de medicamentos de Toronto, Canadá, e vários contentores da Cáritas Chile permanecem sem poder entrar no país, apesar das diligências efetuadas.

No seu entender, trata-se de um grão de areia, oferecido por vários países e instituições, para ajudar na crise, devendo o Governo aceitar, porque "se trata da saúde do povo venezuelano".

Quanto ao diálogo entre o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a oposição, o cardeal apelou ao consenso porque, caso contrário, "quem ficará mal é o povo venezuelano se não conseguir uma solução".

"Há que pensar que o diálogo não é para procurar benefício político, mas social, que é a vida e a tranquilidade dos venezuelanos", disse.


Em: http://www.rtp.pt/noticias/mundo/igreja-catolica-pede-ao-governo-venezuelano-que-permita-entrada-de-medicamentos-doados_n960184

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Bruxelas obriga governo a acabar com os descontos no ISP

 Comissão Europeia recomendou o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O ministro das Finanças garantiu que o Governo está a trabalhar numa solução para o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), recomendado pela Comissão Europeia, que não encareça os preços dos combustíveis. “Procuraremos momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2026, em Lisboa. O governante apontou que esta questão é colocada pela Comissão Europeia desde 2023, tendo sido “o único reparo” que a instituição fez na avaliação do Programa Orçamental de Médio Prazo, em outubro do ano passado, e numa nova carta recebida em junho, a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP. O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha já admitido "ajusta...