A economia portuguesa cresceu 1,6% no terceiro trimestre deste ano em termos homólogos e 0,8% face ao trimestre anterior, segundo a estimativa rápida divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e acima das previsões dos analistas.
O gabinete de estatísticas afirmou que “o crescimento mais intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais expressiva das exportações de bens e serviços” face à das importações de bens e serviços.
O INE sublinha ainda que a aceleração das exportações “foi comum às componentes de bens e de serviços”.
Por outro lado, aumentou também o contributo da procura interna para a variação homóloga doProduto Interno Bruto no terceiro trimestre, em resultado da “aceleração do consumo privado” devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, assinalou que os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) “confirmam a aceleração” da economia portuguesa, que cresceu 0,8% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,6% face ao período homólogo de 2015.
“Este crescimento da economia é sustentado num aumento da confiança e nas melhorias já muito assinaláveis que vínhamos notando no mercado de trabalho“, salientou.
Numa declaração aos jornalistas, o governante destacou que nos primeiros nove meses do ano foram criados 127 mil empregos, enquanto nos últimos seis meses de 2015 tinham-se perdido 75 mil empregos.
“É esta a mudança de rumo que pretendíamos para a economia portuguesa”, reforçou Mário Centeno.
Já em comparação com o segundo trimestre, o crescimento da economia portuguesa foi de 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior), depois do contributo da procura externa líquida ter sido positivo, refletindo “o forte aumento das exportações de bens e serviços”, enquanto “a procura interna registou um contributo negativo”.
Os valores hoje divulgados superam as expectativas dos vários analistas contactados pela Lusa, que estimavam em médios aumentos de 0,3% em cadeia e 1,1% em termos homólogos, atribuindo-os sobretudo a uma quebra na procura interna.
Economia da zona euro volta a crescer 1,6%
A economia da zona euro voltou a crescer 1,6% no terceiro trimestre do ano, face ao período homólogo de 2015, e 0,3% comparativamente ao trimestre anterior, de acordo com dados hoje publicados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, entre julho e agosto também oPIB do conjunto dos 28 Estados-membros da UE cresceu novamente 1,8% em termos homólogos e 0,4% na comparação com o período entre abril e junho.
No segundo trimestre de 2016, a economia havia registado precisamente a mesma evolução tanto no espaço monetário único (1,6% em termos homólogos e 0,3% em cadeia), como no conjunto da UE (1,8% comparativamente ao mesmo período do ano anterior e 0,4% face ao primeiro trimestre do ano).
De acordo com o Eurostat, os valores anunciados hoje pelo INE para a economia portuguesa colocam Portugal com o maior crescimento do PIB no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior (para os 21 Estados-membros relativamente aos quais há dados disponíveis), juntamente com a Bulgária (0,8%), enquanto o crescimento da economia portuguesa em termos homólogos esteve precisamente em linha com a média da zona euro (1,6%).
Face ao mesmo trimestre de 2015, os maiores crescimentos foram registados na Roménia (4,6%), Bulgária (3,5%), Espanha e Eslováquia (ambas com 3,2%), enquanto a Grécia, o único país cuja economia havia contraído no segundo trimestre do ano, registou no terceiro trimestre um crescimento de 1,5% face ao mesmo período do ano passado.
Em: http://zap.aeiou.pt/pib-superou-expectativas-e-cresceu-16-no-3o-trimestre-137950
O gabinete de estatísticas afirmou que “o crescimento mais intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais expressiva das exportações de bens e serviços” face à das importações de bens e serviços.
O INE sublinha ainda que a aceleração das exportações “foi comum às componentes de bens e de serviços”.
Por outro lado, aumentou também o contributo da procura interna para a variação homóloga doProduto Interno Bruto no terceiro trimestre, em resultado da “aceleração do consumo privado” devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, assinalou que os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) “confirmam a aceleração” da economia portuguesa, que cresceu 0,8% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,6% face ao período homólogo de 2015.
“Este crescimento da economia é sustentado num aumento da confiança e nas melhorias já muito assinaláveis que vínhamos notando no mercado de trabalho“, salientou.
Numa declaração aos jornalistas, o governante destacou que nos primeiros nove meses do ano foram criados 127 mil empregos, enquanto nos últimos seis meses de 2015 tinham-se perdido 75 mil empregos.
“É esta a mudança de rumo que pretendíamos para a economia portuguesa”, reforçou Mário Centeno.
Já em comparação com o segundo trimestre, o crescimento da economia portuguesa foi de 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior), depois do contributo da procura externa líquida ter sido positivo, refletindo “o forte aumento das exportações de bens e serviços”, enquanto “a procura interna registou um contributo negativo”.
Os valores hoje divulgados superam as expectativas dos vários analistas contactados pela Lusa, que estimavam em médios aumentos de 0,3% em cadeia e 1,1% em termos homólogos, atribuindo-os sobretudo a uma quebra na procura interna.
Economia da zona euro volta a crescer 1,6%
A economia da zona euro voltou a crescer 1,6% no terceiro trimestre do ano, face ao período homólogo de 2015, e 0,3% comparativamente ao trimestre anterior, de acordo com dados hoje publicados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, entre julho e agosto também oPIB do conjunto dos 28 Estados-membros da UE cresceu novamente 1,8% em termos homólogos e 0,4% na comparação com o período entre abril e junho.
No segundo trimestre de 2016, a economia havia registado precisamente a mesma evolução tanto no espaço monetário único (1,6% em termos homólogos e 0,3% em cadeia), como no conjunto da UE (1,8% comparativamente ao mesmo período do ano anterior e 0,4% face ao primeiro trimestre do ano).
De acordo com o Eurostat, os valores anunciados hoje pelo INE para a economia portuguesa colocam Portugal com o maior crescimento do PIB no terceiro trimestre do ano face ao trimestre anterior (para os 21 Estados-membros relativamente aos quais há dados disponíveis), juntamente com a Bulgária (0,8%), enquanto o crescimento da economia portuguesa em termos homólogos esteve precisamente em linha com a média da zona euro (1,6%).
Face ao mesmo trimestre de 2015, os maiores crescimentos foram registados na Roménia (4,6%), Bulgária (3,5%), Espanha e Eslováquia (ambas com 3,2%), enquanto a Grécia, o único país cuja economia havia contraído no segundo trimestre do ano, registou no terceiro trimestre um crescimento de 1,5% face ao mesmo período do ano passado.
Em: http://zap.aeiou.pt/pib-superou-expectativas-e-cresceu-16-no-3o-trimestre-137950
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