Avançar para o conteúdo principal

Emails desmentem ministro da educação

Tiago Brandão Rodrigues disse esta semana que “em nenhum momento” impediu a exoneração de Nuno Félix e que terá sido João Wengorovius Meneses a escolher a sua equipa, mas na prática não terá sido isso que aconteceu.

O jornal i avança que houve uma troca de emails entre Brandão Rodrigues e o ex-secretário de Estado Wengorovius Meneses que prova a ingerência por parte do ministro na equipa da Secretaria de Estado do Desporto, ao contrário do que afirmou esta terça-feira à SIC.

“Em nenhum momento eu pedi a João Meneses que não exonerasse o seu chefe de gabinete. Todos os governantes têm a possibilidade real de trabalhar e fazerem tudo aquilo que querem fazer nas suas equipas”, afirmou.

Nuno Félix demitiu-se na semana passada após ter sido confrontado com as licenciaturas que nunca chegou a concluir.

De acordo com o jornal i, Meneses tinha pedido a Tiago Brandão Rodrigues que exonerasse Nuno Félix devido a falta de confiança política e à falta de capacidades para exercer o cargo, mas o ministro recusou a ideia e chegava mesmo a reunir várias vezes diretamente com Nuno Félix.

O ministro da Educação tinha conhecimento dos problemas que envolviam Nuno Félix na gestão e funcionamento do gabinete da secretaria de Estado da Juventude e Desporto e terá mesmo pedido ao antigo secretário de Estado do Desporto que não exonerasse o chefe de gabinete.

O jornal escreve que a troca de emails entre o ministro e o secretário de Estado sobre a situação de Nuno Félix ocorreu entre março e abril deste ano.

Segundo o i, o primeiro email enviado por Wengorovius Meneses a Brandão Rodrigues a pedir a exoneração de Nuno Félix, que incluiria até uma proposta de nome para substituir o chefe de gabinete, terá sido ignorada pelo ministro.


Em: http://zap.aeiou.pt/emails-desmentem-ministro-da-educacao-136538

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...