Avançar para o conteúdo principal

Inundada, sem água potável ou esgotos a funcionar, Oleshky na região de Kherson "está à beira de um desastre humanitário"



 A destruição da barragem hidroelétrica de Kakhovka com um ataque russo a 6 de junho, está a gerar situações críticas em zonas ocupadas da Ucrânia,, como é o caso de Oleshky, na região de Kherson, onde o mau cheiro devido às enchentes está a tornar-se insuportável, a par de esgotos que não funcionam, e falta de água potável ou eletricidade.

“Há um grande número de vítimas lá, há um fedor terrível em Oleshky agora - o esgoto não funciona, não há eletricidade e água potável em quase todos os lugares, a cidade está à beira de uma crise humanitária”, alertou Oleksandr Prokudin, chefe da Administração Militar Regional de Kherson, citado pela agência Ukrinform, referindo que “as pessoas mortas permanecem sob os escombros das suas casas”.


O drama é maior já que as autoridades russas de ocupação não autorizam que se examinem devidamente os corpos, que continuam a ser retirados, para estabelecer a causa de morte - determinada oficialmente em 11 moradores mortos na cidade.


“Esse número é muito subestimado porque a Rússia tenta esconder mortes de pessoas em massa, os médicos não podem examinar os corpos que chegam para estabelecer a causa da sua morte”, detalhou o chefe militar de Kherson, referindo que em outras zonas ocupadas, como Hola Prystan, a situação também é muito difícil.


Dados preliminares avançados pela Ukrinform dão conta de “centenas de residentes dda parte inundada de Oleshky que morreram porque os russos se recusaram a evacuar aqueles que não tinham passaporte russo”.



Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Dormir numa bagageira

José Soeiro  O aparato da tecnologia avançada organiza as mais indignas regressões sociais. Radical é uma bagageira ser o quarto de um trabalhador De visita a Lisboa, John chamou um Uber mal chegou ao aeroporto. O carro veio buscá-lo, conta-nos a última edição do Expresso, mas o motorista resistiu a pôr as malas do turista na bagageira. Insistência de um lado e renitência do outro, houve uma altercação, até que a PSP interveio e exigiu que o motorista abrisse a bagageira do carro. Dentro dela, estava um homem - um outro motorista, que faz daquela bagageira o seu quarto, recanto possível para repousar o corpo. Segundo o jornal, não é caso único. A situação é comum entre os migrantes do Indostão a trabalhar para a Uber. Eis a condição extrema dos trabalhadores da gig economy num país europeu do século XXI. Lisboa, paraíso dos nómadas digitais, capital da Web Summit, viveiro de “unicórnios”, sede do centro tecnológico europeu da Uber, “modelo de ouro” das plataformas: cidade sem teto ...