No arranque de 2023, verifica-se uma travagem no lançamento de novos projetos. Também o número de imóveis concluídos decresceu.
Nos primeiros três meses deste ano, obtiveram licença de construção 6,2 mil edifícios, o que representa uma redução homóloga de 10,9%. Os licenciamentos para construções novas caíram 11,1% e para reabilitação diminuíram 10,2%.
Dos 6,2 mil edifícios licenciados no primeiro trimestre, 76,1% eram construções novas e destes 81,7% destinavam-se a habitação familiar.
Segundo avança esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), os edifícios concluídos apresentaram um decréscimo de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Contudo, aumentaram 9,4% face aos três primeiros meses de 2019, totalizando 3,7 mil edifícios.
O INE adianta que no período em análise "estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios em Portugal, incluindo construções novas, ampliações, alterações e reconstruções". A maioria corresponderam a construções novas (82,9%), das quais 77,1% para habitação familiar.
Já na comparação com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados cresceu 13,3%, mas o número de concluídos diminuiu 1,8%.
O Algarve e a Região Autónoma da Madeira foram os territórios que se destacaram no número total de edifícios licenciados no primeiro trimestre deste ano, apresentando incrementos homólogos de 12,2% e 1,6%, respetivamente.
As restantes regiões registaram uma diminuição nessa variável, com realce para a Área Metropolitana de Lisboa, o Norte e a Região Autónoma dos Açores com os maiores decréscimos (-15,7%, -13,3% e -12,8%, respetivamente).
Sónia Santos Pereira:
Comentário do Wilson:
Este é o resultado das medidas do governo para a habitação: menos habitação.
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