Avançar para o conteúdo principal

Estamos cansados de simulacros de negociações


Professores protestam em Aveiro© José Coelho/LUSA


Sindicato da Educação admite necessidade de se trazer primeiro-ministro para negociações

 "De facto, o ministro [da Educação] está a arrastar e tem uma postura não dialogante e de imposição. Por isso, seja o primeiro-ministro, seja o ministro das Finanças, claramente, pelos vistos, têm que vir para a mesa negocial", alegou.


O dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), André Pestana, admitiu hoje a necessidade de se vir a trazer o primeiro-ministro para a mesa negocial, perante a "postura não dialogante" do ministro da Educação.


Em declarações aos jornalistas, proferidas esta tarde em frente à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, André Pestana lamentou que as reivindicações dos profissionais da educação não sejam atendidas com a justificação de ter de "haver sustentabilidade orçamental e responsabilidade financeira".


"Mas, como é publico, este mesmo Governo injetou mais de 22 mil milhões de euros na banca, milhões de euros são investidos nas parcerias público-privadas ruinosas e aí ninguém fala em sustentabilidade orçamental, aí ninguém fala em responsabilidade financeira. Quando é para os serviços públicos, como a educação e saúde, aí já pedem contenção salarial", sustentou.


O dirigente sindical deixou vincado que o ministro da Educação "parece que quer continuar a fazer parte do problema e não da solução", alegando estarem "cansados de simulacros de negociações".


No seu entender, o ministro de Educação continua a chamar os sindicatos para negociar sem apresentar propostas concretas em questões centrais como a igualdade entre corpos docentes do continente relativamente aos corpos docentes da Madeira e dos Açores, ou ainda em relação às reivindicações do pessoal não docente.


A propósito da mobilização nacional de docentes e não docentes, disse também que o Governo está "a tentar atacar o direito à greve".


Sindicato da Educação admite necessidade de se trazer primeiro-ministro para negociações (msn.com)


Comentários

Notícias mais vistas:

China desmantela 300 barragens para restaurar ecossistema do Yangtsé

 Foram removidas 300 das 357 barragens e desativadas 342 das 373 pequenas centrais hidroelétricas no rio Chishui, permitindo que espécies raras de peixes retomassem os ciclos naturais de reprodução. A China desmantelou 300 barragens e encerrou a maioria das centrais hidroelétricas no Chishui — um importante afluente do rio Yangtsé — para proteger espécies de peixes ameaçadas e restaurar o ecossistema, informou esta sexta-feira a imprensa oficial. De acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua, até dezembro foram removidas 300 das 357 barragens existentes no Chishui, também conhecido como rio Vermelho. Além disso, foram desativadas 342 das 373 pequenas centrais hidroelétricas, permitindo que várias espécies raras de peixes retomassem os ciclos naturais de reprodução. Com mais de 400 quilómetros de extensão, o Chishui atravessa as províncias de Yunnan, Guizhou e Sichuan, no sudoeste da China, sendo considerado pelos ecologistas como um dos últimos refúgios para espécies raras e end...

J.K. Rowling

 Aos 17 anos, foi rejeitada na faculdade. Aos 25 anos, sua mãe morreu de doença. Aos 26 anos, mudou-se para Portugal para ensinar inglês. Aos 27 anos, casou. O marido abusou dela. Apesar disso, sua filha nasceu. Aos 28 anos, divorciou-se e foi diagnosticada com depressão severa. Aos 29 anos, era mãe solteira que vivia da segurança social. Aos 30 anos, ela não queria estar nesta terra. Mas ela dirigiu toda a sua paixão para fazer a única coisa que podia fazer melhor do que ninguém. E foi escrever. Aos 31 anos, finalmente publicou seu primeiro livro. Aos 35 anos, tinha publicado 4 livros e foi nomeada Autora do Ano. Aos 42 anos, vendeu 11 milhões de cópias do seu novo livro no primeiro dia do lançamento. Esta mulher é JK Rowling. Lembras de como ela pensou em suicídio aos 30 anos? Hoje, Harry Potter é uma marca global que vale mais de $15 bilhões. Nunca desista. Acredite em você mesmo. Seja apaixonado. Trabalhe duro. Nunca é tarde demais. Esta é J.K. Rowling. J. K. Rowling – Wikipédi...

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)