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Professores: problemas pendentes regressam a dobrar


© Artur Machado / Global Imagens


 A contabilização do tempo de carreira é central na contestação dos professores. Podia ter sido resolvida de forma faseada em 2018. Com apoio dos que queriam o fim da “geringonça” e de Rui Rio, Costa preferiu a chantagem da crise. Havia mais benevolência em 2018. Agora há inflação, aumento das taxas de juro, um clima político mais difícil. E quando ambiente político piora os assuntos pendentes regressam com mais violência


Alguma coisa tem de estar profundamente errada quando um quinto dos professores é precário. Alguma coisa tem de estar profundamente errada quando só depois de 16 anos de carreira se consegue um vínculo, num momento em que, com mais de 46 anos, com casa comprada e família constituída, ser colocado longe de casa já é um problema difícil de resolver. Resolve-se concorrendo a sucessivamente a escolas mais próximas de casa, o que provoca instabilidade no sistema.


Alguma coisa tem de estar profundamente errada quando chegar ao topo da carreira é uma miragem, apesar da função de todos ser a mesma. Alguma coisa tem de estar profundamente errada quando uma profissão que, sendo mal paga, está ao nível do que infelizmente se paga a pessoas com as mesmas qualificações no público e no privado, mas é tão pouco atrativa que ninguém sabe como teremos professores que cheguem nos próximos anos. Uma profissão que, com a democratização do acesso à escola (que temos de celebrar), se tornou mais exigente e que em vez de ser facilitada foi soterrada em burocracia.


Expresso | Professores: problemas pendentes regressam a dobrar


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