Avançar para o conteúdo principal

Z-Triton: a bicicleta elétrica que funciona como caravana e barco



 Este veículo híbrido funciona sem a necessidade de combustível e é usado para viajar por terra, mar e acampar.


Aigars Lauzis, o CEO da Zeltini, conseguiu criar o veículo perfeito para viajar pelo mar e pelas montanhas sem ter que apanhar um comboio ou barco. Parece uma piada, mas é verdade: esta bicicleta elétrica é uma caravana e um barco, um verdadeiro 3 em 1.


O designer radicado em Londres é um grande fã de ciclismo, mas também de viagens. Depois de viajar o mundo de bicicleta, do Reino Unido ao Japão, percebeu as deficiências que as viagens atavés deste meio acarretam. A falta de espaço de armazenamento, o cansaço que coloca nas pernas e o facto de se limitar a andar apenas em estradas habilitadas para as suas rodas tornam-na pouco recomendada para viagens longas. No entanto, o empresário não quis usar uma alternativa poluente como o carro, então decidiu criar o veículo dos seus sonhos, o Z-Triton.


Este veículo pode ser usado para viajar, atravessar rios e lagos e acampar no meio da floresta ou na praia. Além disso, é um veículo 100% elétrico. A parte traseira, que corresponde à caravana, tem capacidade para acomodar até duas pessoas, além de guardar bagagens.


O projeto já dura há mais de quatro anos e após várias mudanças e melhorias foi divulgada a sua versão final. Já em 2020 Lauzis lançou um primeiro protótipo, que modificou durante dois anos para criar uma versão muito mais completa e segura.


O Z-Triton 2.0 foi completamente redesenhado e agora possui um motor de 1000W e recursos adicionais de segurança, como amortecedores traseiros e travões a disco. Além disso, o selim foi elevado para que o ciclista possa pedalar com mais conforto.


A bicicleta tem autonomia total de 50 quilómetros e o barco de 20 quilómetros. Caso o motor fique sem bateria, basta pedalar ou remar como se fosse um veículo tradicional.



Leva apenas cinco minutos para mudar para o modo de barco. O motor desta versão é de 1.150 w e é controlado por um volante em forma de N. O designer também acrescentou vários controlos que melhoram a condução e permitem que o barco seja movido lateralmente.


A parte da caravana apresenta algumas novidades como mesa removível para comer, um pouco mais de espaço, rádio bluetooth, GPS e um espaço para bagagem.


Este veículo híbrido estará à venda no final do ano e custará 14.500 euros, embora também possa ser alugado. Eis um vídeo para ver como funciona:



https://www.idealista.pt/news/financas/economia/2022/02/24/51130-z-triton-a-bicicleta-eletrica-que-funciona-como-caravana-e-barco

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Movimentos antiocupas já estão em Portugal e autoridades tentam identificar membros

 Investigação surge depois de há uma semana e meia, a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal As autoridades portuguesas estão a tentar identificar as pessoas envolvidas em empresas e movimentos antiocupas, grupos que se dedicam a expulsar quem ocupa ilegalmente uma casa ou um imóvel. A investigação surge depois de há uma semana e meia a TVI ter revelado que estes movimentos, já conhecidos em Espanha, tinham chegado a Portugal. Os grupos antiocupas têm-se multiplicado no nosso país, sendo que uns vêm de Espanha, outros nasceram em Portugal e todos com o mesmo princípio: devolver casas a quem é o legítimo proprietário. Os grupos que tentam devolver as casas são conhecidos pelo uso da força, mas o grupo com quem a TVI falou diz ser diferente. Solicitações não têm faltado, já que têm sido muitas as casas ocupadas de forma ilegal, em todo o país. Os grupos, que surgem como falta de resposta da lei, garantem que atuam de forma legal, ma...

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...