Avançar para o conteúdo principal

Comercializadores impedidos de refletir custo do ajusto ibérico na maioria das faturas da luz


 © Pixabay


 Operadores não podem imputar o valor do travão aos clientes que celebraram, antes de 26 de abril de 2022, contratos a preços fixos, avisa a ERSE. As empresas que violarem este dever incorrem numa coima até 10% do volume de negócios.


Salomé Pinto:

Os fornecedores de eletricidade não podem refletir o custo do ajusto do mecanismo ibérico nas faturas dos clientes que celebraram, antes de 26 de abril de 2022, contratos a preços fixos, segundo uma instrução emitida esta sexta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Significa que a grande maioria dos consumidores está isento deste custo.


"A violação deste dever integra a prática da contraordenação prevista no Regime Sancionatório do Setor Energético" e "a coima pode atingir, para cada sujeito infrator, até 10% do respetivo volume de negócios realizado no exercício imediatamente anterior à decisão final condenatória proferida pela ERSE", lê-se no documento.


Os comercializadores só podem imputar o custo do travão aos novos contratos ou renovações celebrados após 26 de abril, data em que entrou em vigor o mecanismo ibérico. Também ficam sujeitos ao pagamento deste valor os clientes com contratos indexados ao mercado 'spot', isto é, que tem em conta a flutuação diária dos preços da energia. Os consumidores que poderão ser chamados a pagar ainda são uma minoria. Segundo a ERSE, em julho, representavam 29% do total nacional, sendo sobretudo indústrias.


No âmbito das suas responsabilidades de supervisão do mercado, a ERSE "continuará a produzir informação, à semelhança do que já tem feito, que permita de forma abrangente e transparente informar a generalidade dos agentes de mercado sobre a correta aplicação do mecanismo ibérico de ajuste para limitação do preço do gás para produção de eletricidade".


No site da ERSE, e possível consultar um documento com perguntas frequentes sobre o mecanismo ibérico de limitação do preço do gás para produção de eletricidade.



Comentário do Wilson:

Esta notícia apenas vem atestar a veracidade das afirmações do CEO da Endesa cuja verdade não agradou o primeiro-ministro e como conseqüência agora a Endesa está a ser perseguida pelo Estado de uma forma completamente discriminatória próprio de uma ditadura absolutista e não de um Estado de Direito.


Comercializadores impedidos de refletir custo do ajusto ibérico na maioria das faturas da luz (dinheirovivo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...