Avançar para o conteúdo principal

Forte como ferro e leve como espuma. Cientistas criam novo material para absorver choques


Material poderá vir a ser usado para criar capacetes, proteções e partes de veículos


Uma equipa de investigadores da Universidade John Hopkins, nos EUA, criou um novo material capaz de absorver ondas de choque e que é tão forte como o ferro, embora leve como uma espuma. Os cientistas tiram partido dos elastómeros de cristal líquido que aliam elasticidade à estabilidade, os LCE. Este material geralmente é usado para criar atuadores e músculos artificiais empregues na robótica, mas os investigadores usaram-no agora pelo seu potencial de absorção de energia.


O novo material consiste em várias camadas de LCE integradas em estruturas de suporte de forma alternada, numa repetição consistente. O formato em camada permite dissipar o efeito da onda de choque de forma eficaz. Nos testes em laboratório, os materiais foram sujeitos a impactos de objetos com pesos entre os 1,8 quilos e os 6,8 quilos a velocidades de 35,4 km/h e passaram com distinção, noticia o New Atlas. E quanto mais camadas foram colocadas, maior foi a capacidade de absorção, com uma estrutura de quatro camadas a ostentar quase o dobro da densidade de absorção de energia do que uma estrutura de camada única.


Os investigadores pretendem agora testar o impacto de objetos com outros pesos e a velocidades mais rápidas, embora estejam bastante otimistas quanto à capacidade de absorção nesses cenários também.


Potenciais usos deste material passam por capacetes, armaduras corporais, para-choques e outras proteções de veículos e aeronaves. O desenho de alguns destes equipamentos já está em curso, graças a uma parceria com uma empresa privada, e destina-se a atletas e militares.


Leia mais sobre a investigação no Advanced Materials.


Exame Informática | Forte como ferro e leve como espuma. Cientistas criam novo material para absorver choques (sapo.pt)

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...