Avançar para o conteúdo principal

Hoje a Terra atinge a sua velocidade máxima: 110.700 Km/h


A Terra atinge hoje o periélio da sua órbita. Assim, o planeta estará no ponto mais próximo do Sol na sua trajetória. Então, quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita. Segure-se porque viaja a mais de 110 mil quilómetros por hora.

Na verdade, apesar de estar sentado numa cadeira neste momento, está a “andar” a uma velocidade infernal.

Periélio leva a Terra aos 110.700 quilómetros por hora
Em astronomia, o periélio, que vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol), é o ponto da órbita de um corpo, seja ele planeta, planeta anão, asteroide ou cometa, que está mais próximo do Sol. Assim, quando um corpo se encontra no periélio, ele tem a maior velocidade de translação de toda a sua órbita.

A Terra atinge hoje, dia 5 de janeiro, o seu periélio e viaja pelo cosmos a uma velocidade de 30,75 quilómetros por segundo. Apesar de não notarmos nada, neste domingo, a Terra, onde os temos os pés, move-se ao redor do Sol com “potência máxima”.

Qual a razão desta velocidade alucinante?
Esta velocidade resulta da sua órbita elíptica. O nosso planeta tem um caminho oval no qual o Sol não está exatamente no centro. Hoje, pelas 8h48 (hora peninsular), a Terra chegou ao periélio, que é o ponto mais próximo da estrela.

Em termos concretos, o nosso planeta estará a pouco mais de 147 milhões de quilómetros de distância. A gravidade que o Sol exerce sobre a Terra, que é maior por estar mais próxima, causa a maior velocidade orbital, com uma aceleração de 3.420 quilómetros por hora em relação à velocidade média do nosso planeta, que é de 107.280 quilómetros por hora.

Por outro lado, como demos a conhecer, a Terra em julho passado atingiu a velocidade mínima.

Nessa altura, no momento do afélio – no ponto mais afastado do Sol – a sua velocidade era de dois quilómetros por segundo a menos. Por outras palavras, de agora em diante vamos “tirar o pé do acelerador” e baixar a nossa velocidade orbital.

Terra na velocidade máxima

Foi pela mão do matemático Johannes Kepler, que, graças às notas de um dos seus professores, o astrónomo dinamarquês Tycho Brahe, reparou na órbita elíptica da Terra.

O cientistas redefiniu alguns cálculos e o resultado ficou conhecido como a primeira lei de Kepler: “Os planetas descrevem órbitas elípticas ao redor do Sol, que ocupa um dos focos da elipse”.

Contudo, o matemático foi mais longe e na segunda lei de Kepler declarou que “a linha que une um dos planetas ao sol varre áreas iguais em tempos iguais”. Esta explicação é importante para se perceber como a velocidade de um planeta varia em diferentes pontos da sua órbita e como a sua velocidade aumenta quanto mais próximo está da estrela.


O modelo de Kepler dos sólidos platónicos para o Sistema Solar

Afélio e Periélio abrandam ou aceleram o planeta
Portanto, no Afélio, a velocidade orbital de um planeta será menor. Isto porque está a uma maior distância do Sol. Por outro lado, no Periélio, onde a distância é menor, a velocidade orbital é maior.

A distância média do Sol é de cerca de 150 milhões de quilómetros. No afélio atinge 152,09 milhões de quilómetros e no periélio cai para 147,10 milhões de quilómetros.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/hoje-a-terra-atinge-a-sua-velocidade-maxima-110-700-km-h/

Comentários

Notícias mais vistas:

Aeroporto: há novidades

 Nenhuma conclusão substitui o estudo que o Governo mandou fazer sobre a melhor localização para o aeroporto de Lisboa. Mas há novas pistas, fruto do debate promovido pelo Conselho Económico e Social e o Público. No quadro abaixo ficam alguns dos pontos fortes e fracos de cada projeto apresentados na terça-feira. As premissas da análise são estas: IMPACTO NO AMBIENTE: não há tema mais crítico para a construção de um aeroporto em qualquer ponto do mundo. Olhando para as seis hipóteses em análise, talvez apenas Alverca (que já tem uma pista, numa área menos crítica do estuário) ou Santarém (numa zona menos sensível) escapem. Alcochete e Montijo são indubitavelmente as piores pelas consequências ecológicas em redor. Manter a Portela tem um impacto pesado sobre os habitantes da capital - daí as dúvidas sobre se se deve diminuir a operação, ou pura e simplesmente acabar. Nem o presidente da Câmara, Carlos Moedas, consegue dizer qual escolhe... CUSTO DE INVESTIMENTO: a grande novidade ve...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin

 Em 2010, o criador do Bitcoin antecipou os perigos que a computação quântica poderia trazer para o futuro da criptomoeda e apresentou sugestões para lidar com uma possível quebra do algoritmo de criptografia SHA-256. Ameaça quântica: Satoshi Nakamoto deixou um plano para salvar o Bitcoin Um novo avanço no campo da computação quântica deixou a comunidade de criptomoedas em alerta sobre a possibilidade de quebra do algoritmo de criptografia SHA-256 do Bitcoin BTC, comprometendo a integridade das chaves privadas e colocando os fundos dos usuários em risco. Em 9 de dezembro, o Google apresentou ao mundo o Willow, um chip de computação quântica capaz de resolver, em menos de cinco minutos, problemas computacionais insolúveis para os supercomputadores mais avançados em uso nos dias de hoje. Apesar do alarde, Satoshi Nakamoto, o visionário criador do Bitcoin, já antecipara a ameaça quântica e sugerira duas medidas para mitigá-la. Em uma postagem no fórum Bitcoin Talk em junho de 2010, Sa...