Avançar para o conteúdo principal

PJ suspeita que Rui Pinto é o denunciante dos Luanda Leaks


Vários dos documentos do Luanda Leaks fazem parte do Football Leaks, que acusa Rui Pinto de 90 crimes. Advogado do hacker é fundador da plataforma que partilhou ficheiros sobre Isabel dos Santos.

A Polícia Judiciária acredita que o hacker português Rui Pinto foi o denunciante por detrás da fuga de informação do processo Luanda Leaks, avançou este sábado o jornal Público. Mais de 715 mil ficheiros foram partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, através de uma plataforma de proteção de denunciantes em África, a PPLAAF. Mas muitos dos documentos que têm sido divulgados fazem parte do processo em julgamento Football Leaks (que acusa Rui Pinto de 90 crimes), assim como de outros inquéritos em investigação.

O diário conta que alguns dos documentos divulgados se encontravam guardados em dispositivos de armazenamento de dados, como discos rígidos ou pens, e que foram apreendidos na Hungria. Muita da informação está, porém, ainda inacessível, dado que muito dos discos rígidos estavam encriptados com um software dificilmente descodificável.

Além disso, segundo a PJ, um dos fundadores da PPLAAF é William Bourdon, um dos advogados de Rui Pinto, que também já representou Edward Snowden e Julian Assange. Ao Público, um dos co-fundadores da PPLAAF, Henri Thulliez, já tinha revelado que a plataforma recebeu os documentos do Luanda Leaks “em finais de 2018, inícios de 2019”, ou seja, quando Rui Pinto ainda estava em liberdade. O hacker foi detido em meados de janeiro de 2019.

Em entrevista à rádio RFI Afrique, Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos, acusa Rui Pinto de ser “o braço armado deste complô [Luanda Leaks]”.

Rui Pinto está em prisão preventiva desde março do ano passado. Vai a julgamento por 90 crimes no âmbito do Football Leaks, entre os quais de tentativa de extorsão, acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência e sabotagem informática.

https://observador.pt/2020/01/25/pj-suspeita-que-rui-pinto-e-o-denunciante-dos-luanda-leaks/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...