O objetivo da nova lei é, segundo o governo chinês, proteger os direitos legítimos dos cidadãos no ciberespaço e impedir burlas. Defensores dos direitos humanos temem “estado distópico de vigilância"
A partir de agora, os utilizadores chineses que desejem registar um novo cartão SIM vão ter de se submeter a reconhecimento facial. Uma nova lei, que entrou em vigor este fim de semana, obriga a que as empresas de telecomunicações recorram a partir de agora a “inteligência artificial e a “outros métodos tecnológicos” para verificarem a identidade dos seus clientes, refere o The Guardian.
As lojas físicas tiveram até 1 de dezembro, domingo, para implementarem a nova medida. Algumas empresas já usavam reconhecimento facial desde o ano passado e os utilizadores de telemóveis já são obrigados a registarem cartões SIM com o bilhete de identidade ou passaporte.
O objetivo da lei é, segundo o Ministério da Indústria chinês, “proteger os direitos legítimos dos cidades no ciberespaço”, impedir as burlas e a revenda de cartões SIM. Defensores dos direitos humanos defendem, contudo, que a medida é mais um passo na direção de um “estado distópico de vigilância”, onde os cidadãos são constantemente monitorizados, cita o The Guardian.
https://observador.pt/2019/12/02/china-torna-reconhecimento-facial-obrigatorio-para-quem-comprar-um-novo-cartao-sim/
Comentários
Enviar um comentário