Avançar para o conteúdo principal

Criptomoeda com CEO de 12 anos quer revolucionar as transações em games



A empresa Pocketful of Quarters recebeu luz verde para lançar seu token, que poderá ser usado em diversos jogos

Uma empresa liderada por um executivo com 12 anos de idade promete revolucionar a indústria de games. A empresa Pocketful of Quarters recebeu luz verde da SEC para colocar em ação a sua ideia: uma criptomoeda que pretende integrar as microtransações em diversos games, feitos por diferentes desenvolvedoras e publishers.

Chamada de Quarters, a criptomoeda estará presente em jogos de computador, celular e também na web, indo desde grandes jogos como Fortnite e PUBG até experiências interativas integradas em aplicativos como o Messenger e Facebook.

Site oficial lista jogos como PUBG, CSGO, Fortnite e Call of Duty como participantes da plataforma. Imagem: Quarters/Reprodução

Inicialmente, o jogador poderá ganhar a moeda em sorteios com influenciadores digitais e em campanhas junto com games, mas, futuramente, também será possível comprar o ativo por meio de um aplicativo móvel usando dólares ou Ethereum, plataforma em que a novidade é baseada. Os usuários poderão adquirir 400 Quarters por USD 1,00, com as transações sendo auditadas por meio de blockchain.

Atualmente, já é possível se inscrever para uma lista de espera, convidar amigos e curtir páginas relacionadas ao projeto, o que pode garantir créditos extras para serem usados no lançamento da plataforma.

Descentralizando as microtransações

De acordo com George Weiksner, o garoto de 12 anos que é listado como CEO e cofundador da empresa, a ideia de criar a criptomoeda para games veio após uma conversa com seu pai, Michael Weiksner, que também atua como CTO da Pocketful of Quarters.

O objetivo da iniciativa é dar mais opções para os jogadores, que normalmente tem que comprar diferentes moedas digitais para adquirir itens in-game, mas normalmente não gastam todo o montante que foi comprado.

"A verdadeira frustração veio quando eu estava jogando Madden Mobile", explica o executivo pré-adolescente em entrevista ao Republic. "Fiquei muito bom e não queria mais jogar, mas tinha 400.000 moedas no jogo. E isso realmente dificultou minha saída". Após esse caso, o jovem e seu pai começaram a trabalhar nos Quarters, que podem ser transportados e gastos em diferentes games.

Além de trazer portabilidade para os jogadores, a iniciativa também promete garantir mais lucros para os desenvolvedores. A iniciativa vai permitir mais movimentação financeira em jogos menores e a PoQ também promete que grandes estúdios que trouxerem mais usuários para a plataforma ganharão um bônus que poderá render até três vezes mais do que microtransações convencionais.

Aprovação da SEC, mas com algumas regras

Nesta semana, a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados (SEC) liberou a empresa para fazer negócios e disse que a iniciativa não viola regras de comércio se seguir algumas regras. Segundo as diretrizes estipuladas pelo órgão, a moeda precisa ter disponibilidade ilimitada e preço fixo. Além disso, o ativo não poderá ser vendido por dinheiro fora da plataforma ou ser transferido para carteiras digitais externas.

Segundo informa o CCN, a novidade foi vista como uma evolução na regulamentação das criptomoedas, já que não é todo dia que uma moeda digital recebe luz verde da SEC, mesmo que o ativo tenha um uso bastante limitado.

A esperança agora é que mais dinheiros digitais acabem ganhando a atenção da SEC. Afinal, se um CEO de 12 anos conseguiu passar pela regulamentação, com certeza teremos mais novidades para as criptomoedas nos Estados Unidos futuramente, o que deve animar o pessoal do Facebook e todas as firmas por trás da Libra.

https://mundoconectado.com.br/noticias/v/9942/criptomoeda-com-ceo-de-12-anos-quer-revolucionar-as-transacoes-em-games

Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...