Dois professores da universidade de Surrey querem tornar Dabus na primeira máquina detentora de patentes. Enfrentam agora a resistência de várias associações de direitos de autores que consideram que o caso pode gerar problemas de natureza jurídica
Um sistema de Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês), que dá pelo nome de Dabus e está instalado nos Estados Unidos, pode vir a ser reconhecido como autor de duas ideias patenteadas. Em causa está a criação de um contentor de alimentos, que pode ser facilmente transportado por robôs e uma luz de aviso ritmada, que simula padrões de atividade cerebral.
De acordo com a BBC, dois professores da universidade de Surrey juntaram-se para ajudar o processo a avançar corretamente e tornar esta a primeira máquina com uma patente em seu nome. No entanto, o canal inglês afirma que as Sociedades de Autores consideram imprudente atribuir os direitos de autoria a uma máquina, devido a complicações de natureza legal que podem ser geradas desta situação.
A Dabus já era conhecida pelos seus trabalhos de arte surrealista e ao contrário de outras máquinas que recorrem ao machine-learning, esta não foi treinada para resolver nenhum problema em particular. Para Stephen Thaler, um pioneiro na área da Inteligência Artificial, a máquina foi desenhada para conceber e desenvolver novas ideias, «que é tradicionalmente considerada a parte mental do processo inventivo» contou à BBC.
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