Avançar para o conteúdo principal

Regras comuns na UE para uso de drones obrigatórias dentro de um ano



As novas regras comuns europeias com vista a garantir a segurança na utilização de drones em todo o espaço da União Europeia já foram publicadas, tendo agora os Estados-membros e operadores um ano para as implementar integralmente.

Cerca de duas semanas após a Comissão Europeia ter adotado o novo regulamento -- que substituirá as diferentes regras nacionais existentes nos 28 Estados-membros -, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) anunciou hoje a publicação, em jornal oficial, das novas regras, que entrarão assim em vigor nos próximos 20 dias, embora seja dado o prazo de um ano aos Estados-membros e operadores para se prepararem para a sua implementação.

A partir de junho de 2020, os operadores de drones necessitarão de se registar no Estado-membro onde têm residência ou a sede social da sua empresa.

"A Europa torna-se a primeira região do mundo a ter um conjunto de regras globais para garantir a segurança na operação de drones, tanto com fins comerciais como para atividades de lazer", comentou o diretor-executivo da EASA.

As novas regras para impedir o "uso indevido" de 'drones' na UE preveem o registo obrigatório dos operadores e da criação de zonas de exclusão destas pequenas aeronaves não tripuladas e controladas remotamente que servem para captar imagens.

"Através do registo dos operadores, da identificação remota e da definição de zonas geográficas [de exclusão], todas as autoridades nacionais terão agora meios para impedir o uso indevido ou atividades ilegais de 'drones'", sublinhou a Comissão Europeia em 24 de maio passado.

O regulamento prevê ainda que os Estados-membros possam criar zonas de exclusão de 'drones', nos quais estes não poderão entrar, como aeroportos e aeródromos ou centros urbanos.

Este regulamento aplica-se a todos os equipamentos, independentemente do peso.

Ainda assim, os 'drones' com peso inferior a 25 quilogramas poderão voar sem autorização prévia desde que respeitem algumas condições, nomeadamente desde que isso seja até 120 metros de altura e o operador os mantenha na sua linha visual e longe das pessoas, explica Bruxelas.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1269075/regras-comuns-na-ue-para-uso-de-drones-obrigatorias-dentro-de-um-ano

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Motor de desenvolvimento ou de danos irreparáveis? Parque solar planeado para Portugal abre polémica

    Vista da central solar de Serpa, no sul de Portugal, quarta-feira, 28 de março de 2007.  -    Direitos de autor    ANTONIO CARRAPATO/AP2007 Direitos de autor ANTONIO CARRAPATO/AP2007 A empresa por detrás do projeto promete "conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território". Ainda assim, as associações ambientalistas e os municípios têm-se insurgido contra a implantação do Parque Solar Fotovoltaico Sophia. Quais os motivos? Um novo projeto solar, que será sediado no distrito português de Castelo Branco, está a ser amplamente contestado tanto pelas associações ambientalistas como pelos próprios municípios. Chama-se Parque Solar Fotovoltaico Sophia e, segundo anunciado no  site da empresa por detrás da iniciativa , a Lightsource bp, o seu objetivo passa por " conciliar a produção de energia renovável com a valorização ambiental do território  e benefícios duradouros para as comunidades locais". Tratar-...

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias