Avançar para o conteúdo principal

Ashalim é a maior torre solar do mundo com 240 metros

Israel tem a maior torre de energia solar do mundo. São 240 metros de altura em pleno deserto do Negev, a sul do país.

É o equivalente a um prédio de 50 andares (a torre é muito mais alta do que alguns dos maiores arranha-céus do mundo) e tem o objetivo de ajudar o país a produzir 10% da sua energia através de fontes renováveis até ao próximo ano.

Este país do Médio Oriente contava ainda há bem pouco tempo com uma produção de 2.5% de energias renováveis, um patamar bastante baixo comparativamente ao que a torre de Ashalim, de 240 metros é capaz.


A maior torre de energia solar do mundo

Trata-se de um projeto de energia solar térmica concentrada (Concentrating Solar Power – CSP).

Tem 50.600 espelhos controlados por computador (helióstatos), com até 20 metros quadrados cada, que ocupam uma área de 3 quilómetros quadrados.

Ao longo do dia e através da movimentação do sol, os espelhos têm a capacidade de refletir a luz sobre uma caldeira localizada no alto da torre de Ashalim, não gerando, portanto, eletricidade de forma direta como acontece com as células solares fotovoltaicas.


Montagem Helióstatos – Torre Solar Ashalim

O calor da luz do sol direcionado para a caldeira no alto da torre permite a produção de vapor super-aquecido através da água quente que se encontra nessa caldeira. A radiação solar infravermelha que os espelhos conseguem captar é refletida na caldeira, originando um processo térmico de vapor capaz de mover enormes turbinas.

A energia solar produzida por esta torre, cuja construção se iniciou no ano 2013 e culminou em 2017, é capaz de iluminar 125 mil casas. O contrato foi desenhado para 25 anos.

Este projeto auspicioso e um dos maiores projetos de energia solar a nível mundial permite ao país evitar 110 000 toneladas de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera, por ano.


Torre Solar Ashalim

A torre de Ashalim consegue armazenar energia para ser usada durante a noite e, desta forma, proporciona eletricidade de forma contínua.

A escolha do deserto de Negev para a construção desta torre não terá sido um mero acaso já que neste local há mais de 300 dias de sol por ano. Na verdade, há sol quase o ano inteiro.

Israel caminha a passos largos para um futuro sustentável e esta torre a par dos gigantescos depósitos de gás natural ao longo da sua costa mediterrânea são um exemplo disso.

https://www.portal-energia.com/maior-torre-solar-mundo-240-metros-147356/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...