Presidente do PSD desafia socialistas a votarem a favor da sua proposta de salvaguarda de equilibro financeiro pondo um ponto final na crise que se abriu por causa da contagem integral do tempo dos docentes.
Rui Rio passou a batata quente para as mãos do PS na questão do descongelamento das carreiras dos professores, que abriu uma crise política no país. Depois de dois dias em reflexão, o líder dos sociais-democratas anunciou, neste domingo, a posição do partido em jeito de exigência ao PS: “Se votarem a favor da proposta do PSD, estaremos todos em condições de cumprir o que prometemos aos professores sem qualquer perigo orçamental”, disse, deixando a solução nas mãos dos socialistas. “Se o PS nos obrigar a reprovar a proposta por irresponsabilidade política e financeira, o PSD assumirá no seu programa eleitoral o mesmo compromisso que sobre esta matéria fizemos sobre esta matéria”, comprometeu-se ainda.
Numa declaração sem direito a perguntas a partir do Porto, o líder dos sociais-democratas sublinhou: “Se votarem contra, não precisam de fugir do Governo, nem de agitar hipocritamente o papão que a sua própria votação pode originar, porque é o PSD que coerentemente entende que o diploma final não oferece as garantias de rigor financeiro que sempre defendemos. Fica nas mãos do Governo decidir cumprir a legislatura ou criar a instabilidade gratuita, fugindo às suas responsabilidades com base em argumentos totalmente inexistentes”, disse. Estava dado o recado (e António Costa respondeu-lhe logo a seguir).
Antes, Rio tinha acusado o primeiro-ministro de ensaiar um “golpe palaciano” para perturbar “a campanha para as eleições europeias porque - apontou – “teve consciência de que ela está a correr bastante mal ao seu partido”. Logo no início da sua declaração, o dirigente social-democrata tinha explicado que, para si, em matéria de professores “é condição inegociável, o equilíbrio das contas públicas” e recordou que “o travão financeiro à orgia orçamental foi reprovado pelo PS”.
https://www.publico.pt/2019/05/05/politica/noticia/rio-coloca-pressao-ps-aprovacao-diploma-professores-1871571
Rui Rio passou a batata quente para as mãos do PS na questão do descongelamento das carreiras dos professores, que abriu uma crise política no país. Depois de dois dias em reflexão, o líder dos sociais-democratas anunciou, neste domingo, a posição do partido em jeito de exigência ao PS: “Se votarem a favor da proposta do PSD, estaremos todos em condições de cumprir o que prometemos aos professores sem qualquer perigo orçamental”, disse, deixando a solução nas mãos dos socialistas. “Se o PS nos obrigar a reprovar a proposta por irresponsabilidade política e financeira, o PSD assumirá no seu programa eleitoral o mesmo compromisso que sobre esta matéria fizemos sobre esta matéria”, comprometeu-se ainda.
Numa declaração sem direito a perguntas a partir do Porto, o líder dos sociais-democratas sublinhou: “Se votarem contra, não precisam de fugir do Governo, nem de agitar hipocritamente o papão que a sua própria votação pode originar, porque é o PSD que coerentemente entende que o diploma final não oferece as garantias de rigor financeiro que sempre defendemos. Fica nas mãos do Governo decidir cumprir a legislatura ou criar a instabilidade gratuita, fugindo às suas responsabilidades com base em argumentos totalmente inexistentes”, disse. Estava dado o recado (e António Costa respondeu-lhe logo a seguir).
Antes, Rio tinha acusado o primeiro-ministro de ensaiar um “golpe palaciano” para perturbar “a campanha para as eleições europeias porque - apontou – “teve consciência de que ela está a correr bastante mal ao seu partido”. Logo no início da sua declaração, o dirigente social-democrata tinha explicado que, para si, em matéria de professores “é condição inegociável, o equilíbrio das contas públicas” e recordou que “o travão financeiro à orgia orçamental foi reprovado pelo PS”.
https://www.publico.pt/2019/05/05/politica/noticia/rio-coloca-pressao-ps-aprovacao-diploma-professores-1871571
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