Avançar para o conteúdo principal

Estudo diz que carro elétrico polui mais do que modelos a diesel; entenda:

Um estudo cientifico publicado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de Munique afirma que veículos elétricos emitem mais CO2 do que modelos a diesel. O gás é o principal responsável pelo aquecimento global e alterações climáticas.

"Os veículos elétricos dificilmente ajudarão a reduzir as emissões de CO2 na Alemanha nos próximos anos, já que a introdução de veículos elétricos não leva necessariamente a uma redução nas emissões de CO2 do tráfego rodoviário", afirma trecho da conclusão dos pesquisadores.

A análise comparou um elétrico Tesla Model 3 e um Mercedes Classe C, com motor 2.0 turbodiesel. No entanto, os cálculos não consideram apenas as emissões pelos próprios carros durante a rodagem, que obviamente é zero para o elétrico. O estudo inclui também o CO2 emitido na fabricação das baterias e na produção da energia usada para as recargas.

"Tendo em conta o atual mix de energia da Alemanha e a quantidade de energia utilizada na produção de baterias, as emissões de CO2 dos veículos elétricos são, no melhor dos casos, ligeiramente superiores às de um motor Diesel e, noutros casos, muito mais elevadas", afirmam os autores.

É que a energia no país, como em muitos outros, é gerada de várias formas. Embora 36% venha de fontes renováveis, como solar, eólica, hidroelétricas ou biomassa, ainda há usinas termonucleares e de carvão na Alemanha. O governo tem metas de redução de CO2 e prazos para encerrar essas usinas (2020 e 2038, respectivamente).

Os pesquisadores criticaram a União Europeia por classificar veículos elétricos como "zero emissões". Para eles, "a realidade é que, além das emissões de CO2 geradas na produção dos veículos elétricos, quase todos os países da UE geram emissões significativas de CO2 do carregamento das baterias a partir da utilização da rede nacional elétrica com mix de produção".

A Alemanha é o terceiro maior mercado de carros elétricos, atrás apenas de China e EUA. O governo alemão e a União Europeia têm metas e programas de incentivo para ampliar a fabricação e venda de veículos elétricos e híbridos.

Até GNV é melhor
Os autores do estudo alemão defendem que motores a hidrogênio ou a "metano verde", que seria o metano produzido a partir de fontes renováveis, são as melhores opções a longo prazo. O gás natural é indicado pelos pesquisadores como ideal para um período de transição.

"Mesmo com a tecnologia atual, as emissões totais de um motor a combustão alimentado a gás natural são já quase um terço inferiores às de um motor diesel", dizem.

Para os pesquisadores, a discussão na Alemanha está centrada apenas nos veículos movidos a bateria, enquanto há outras tecnologias com potencial que também deveriam ser incentivadas pelo governo.

Os autores do estudo são Christoph Buchal, professor de física na Universidade de Colónia, Hans-Dieter Karl, perito do Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de Munique na área de energia, e Hans-Werner Sinn, ex-presidente do instituto e professor emérito da Universidade Luís Maximiliano de Munique.

https://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/30/estudo-diz-que-carro-eletrico-polui-mais-do-que-modelos-a-diesel-entenda.htm

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

As obras "faraónicas" e os contratos públicos

  Apesar da instabilidade dos mercados financeiros internacionais, e das dúvidas sobre a sustentabilidade da economia portuguesa em cenário de quase estagnação na Europa, o Governo mantém na agenda um mega pacote de obras faraónicas.  A obra que vai ficar mais cara ao país é, precisamente, a da construção de uma nova rede de alta velocidade ferroviária cujos contornos não se entendem, a não ser que seja para encher os bolsos a alguns à custa do contribuinte e da competitividade. Veja o vídeo e saiba tudo em: As obras "faraónicas" e os contratos públicos - SIC Notícias

J.K. Rowling

 Aos 17 anos, foi rejeitada na faculdade. Aos 25 anos, sua mãe morreu de doença. Aos 26 anos, mudou-se para Portugal para ensinar inglês. Aos 27 anos, casou. O marido abusou dela. Apesar disso, sua filha nasceu. Aos 28 anos, divorciou-se e foi diagnosticada com depressão severa. Aos 29 anos, era mãe solteira que vivia da segurança social. Aos 30 anos, ela não queria estar nesta terra. Mas ela dirigiu toda a sua paixão para fazer a única coisa que podia fazer melhor do que ninguém. E foi escrever. Aos 31 anos, finalmente publicou seu primeiro livro. Aos 35 anos, tinha publicado 4 livros e foi nomeada Autora do Ano. Aos 42 anos, vendeu 11 milhões de cópias do seu novo livro no primeiro dia do lançamento. Esta mulher é JK Rowling. Lembras de como ela pensou em suicídio aos 30 anos? Hoje, Harry Potter é uma marca global que vale mais de $15 bilhões. Nunca desista. Acredite em você mesmo. Seja apaixonado. Trabalhe duro. Nunca é tarde demais. Esta é J.K. Rowling. J. K. Rowling – Wikipédi...