Após perder as eleições de Junho de 2011 e já como cidadão, o ex-PM recorreu à máquina diplomática para marcar reuniões com governantes estrangeiros, ocultando os seus propósitos, acusa o Ministério Público. Utilizou duas missões como observador internacional para agir e prometeu palavras favoráveis nos seus comentários televisivos se tudo corresse bem. Ainda primeiro-ministro, designou colaboradores para acompanhar as pretensões do grupo de Leiria. José Sócrates usou o corpo diplomático português e estrangeiro, invocando a qualidade de ex-primeiro-ministro, para estabelecer contactos e marcar reuniões com responsáveis políticos da Venezuela, Argélia e Angola, países onde o Grupo Lena, de Joaquim Barroca, tinha interesses ou queria promover a internacionalização da sua actividade. O Ministério Público diz que esta acção começou com Sócrates no Palácio de São Bento, quando liderava os XVII e XVIII governos constitucionais. “O arguido José Sócrates Pinto de Sousa aceitou utilizar o s