Avançar para o conteúdo principal

Pelo menos três mortes em novo ataque dos EUA contra navio em águas internacionais



O ministro da Defensa venezuelano acusou os EUA de manterem uma guerra não declarada contra a Venezuela em que executam qualquer pessoa que opere navios no mar do Caribe.


 O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo ataque, realizado em águas internacionais, contra uma embarcação que alegadamente transportava droga para território norte-americano, resultando na morte dos três tripulantes.


"Sob as minhas ordens, o secretário da Guerra [Pete Hegseth] ordenou um ataque cinético letal contra uma embarcação afiliada a uma Organização Terrorista Designada, envolvida no tráfico de narcóticos na área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA", declarou na sexta-feira Trump.

Numa mensagem publicada na Truth Social, a rede social que detém, o republicano alegou que a embarcação transportava "narcóticos ilícitos" com o objetivo de atingir a costa dos Estados Unidos e "envenenar norte-americanos".


"Parem de vender fentanil, narcóticos e drogas ilegais nos Estados Unidos e de cometer violência e terrorismo contra os [norte-]americanos!" concluiu o Presidente.

Tal como em três ataques anteriores realizados contra navios junto à costa da Venezuela, a mensagem Trump incluía um vídeo sem áudio que mostra uma embarcação azulada a mover-se e a explodir com o impacto de um projétil.


Guerra contra a Venezuela?

Horas antes, o ministro da Defensa venezuelano, Vladimir Padrino López, acusou os EUA de manterem uma guerra não declarada contra a Venezuela em que executam qualquer pessoa que opere navios no mar do Caribe.


"Esta é uma guerra não declarada, [os navios] foram executados no mar do Caribe, sem direito à defesa, com tanta tecnologia e tanto poder e sem capacidade para intercetar uma embarcação nos espaços do mar do Caribe", disse.

As tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos aumentaram em agosto, depois de em agosto o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ordenado o envio de navios de guerra para águas internacionais próximas do país sul-americano, citando a luta contra os cartéis de drogas da América Latina.


Desde então, as forças norte-americanos destruíram três embarcações, causando a morte de 17 pessoas, embora não tenha sido divulgada qualquer informação sobre as identidades das vítimas ou a quantidade de droga que alegadamente transportavam.


Os Estados Unidos acusam Maduro de liderar o Cartel dos Sois, um grupo dedicado ao tráfico de droga, e recentemente aumentou a recompensa por informações que levem à sua captura para 50 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).


O Presidente da Venezuela denunciou a presença militar norte-americana junto à costa venezuelana e negou qualquer ligação com o tráfico de droga.


Nas últimas semanas, Maduro apelou à população para que se aliste na milícia, um corpo altamente politizado, criado pelo falecido presidente Hugo Chávez (1954-2013), assim como anunciou um plano de defesa e o envio de 25 mil membros das forças armadas para as fronteiras.


Pelo menos três mortes em novo ataque dos EUA contra navio em águas internacionais - SIC Notícias


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...