Avançar para o conteúdo principal

Há cada vez mais países europeus a subir limite de velocidade nas auto-estradas para 150 km/hora



 Aprendemos que 120 km/h era o limite máximo nas auto-estradas européias, no entanto, alguns países estão a aumentar os limites de velocidade e a experimentar novas medidas para que possas conduzir mais rápido legalmente.


De acordo com o site espanhol autopista, nos Países Baixos, as auto-estradas A6 e A7 já passaram a ter limites de 130 km/h. Na República Checa, a auto-estrada D3, que liga Praga a Budweiser, encontra-se em fase de testes com troços onde o limite foi elevado para 150 km/h. E a Áustria não quis ficar atrás: no estado da Estíria, o limite de 100 km/h foi abolido em algumas auto-estradas e substituído por 130 km/h para todos os veículos, não apenas elétricos ou a hidrogénio.


O objetivo destes países é, segundo os governos, descongestionar o trânsito e até melhorar a qualidade do ar, sem recorrer a proibições, mas sim oferecendo “medidas de alívio para quem depende do carro”, como explicou o governador da Estíria, Mario Kunasek.


Mas nem todos concordam. A oposição austríaca alerta que o aumento da velocidade pode ser pouco eficaz, trazer riscos à saúde e agravar o desgaste dos pneus, sem grandes ganhos de tempo nos trajetos.


Em Espanha, a Direção-Geral de Tráfego garante que não há planos para aumentar os limites e continua a reforçar os radares nas estradas, lembrando que a velocidade é um dos principais fatores em acidentes mortais. O diretor da DGT alerta que partilhar carro é uma das formas mais eficazes de reduzir o trânsito nas grandes cidades, já que até 85% dos veículos circulam com apenas um ocupante.


Há cada vez mais países europeus a subir limite de velocidade nas auto-estradas para 150 km/hora - AWAY magazine


Comentários

Notícias mais vistas:

Horse revela motor conceito para carros elétricos

 Segundo a empresa com participação de Renault e Geely, conjunto revelado é tão pequeno que terá tamanho de uma mala Apresentado às vésperas do Salão de Munique, que ocorre entre os dias 9 e 14 de setembro, o novo conceito da HORSE, uma joint venture entre Renault e Geely, antecipa um extensor de autonomia do tamanho de uma maleta. A proposta é facilitar a conversão de elétricos em modelos EREV, usando o motor a combustão apenas como gerador de energia. O sistema, batizado de HORSE C15, integra motor, gerador e inversor em um único módulo compacto. A solução pode ser instalada tanto na dianteira quanto na traseira dos veículos, na posição horizontal ou vertical, com pouca ou nenhuma modificação estrutural. Com isso, fabricantes conseguem ampliar o alcance de seus modelos sem redesenhar por completo as plataformas já existentes. Além disso, a empresa afirma que o conjunto terá o tamanho de uma mala. A unidade utiliza um motor 1.5 de quatro cilindros, que pode trabalhar em versões as...

Pagamentos e transferências de dinheiro com MB Way na Europa entram numa nova fase

 Pagamentos e transferências de dinheiro com MB Way na Europa entram numa nova fase Para já, a interligação entre todos estes sistemas de pagamentos está limitada a «transferências entre particulares» e vai «expandir-se gradualmente para outros casos de uso». Em Dezembro de 2023, a SIBS anunciou a assinatura de um acordo com dois sistemas de pagamentos móveis de Itália e Espanha, Bancomat Pay e Bizum, para permitir o envio de dinheiro via número de telefone, como acontece entre os bancos que operam em Portugal. Quase um ano e meio depois deste anúncio, em Março deste ano, a SIBS anunciou que isto já era possível, embora apenas para dois bancos destes países e de «forma gradual até Junho»: em Itália é o Intesa San Paolo e, em Espanha, o Santander. Agora, a aliança EuroPA (que junta Bancomat, Bizum, MB Way e Vipps MobilePay) anuncia o início de uma nova fase. O «próximo passo será finalizar o estudo de viabilidade até Dezembro de 2025, precedendo a fase de implementação». A ideia já ...

Exportações portuguesas caíram 11,3% em julho e importações subiram 2,8%

O défice da balança comercial de bens agravou-se para 3,29 mil milhões de euros em julho, depois de uma queda nas exportações e de um crescimento nas compras ao exterior  As exportações de bens recuaram 11,3% e as importações aumentaram 2,8% em julho, em termos homólogos, acumulando uma subida de 0,7% e 6,3% desde o início do ano, divulgou o INE, esta terça-feira. Como resultado, o défice da balança comercial de bens agravou-se em 1.173 milhões de euros em julho face ao mesmo mês do ano anterior, atingindo os 3.293 milhões de euros, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE). Quando excluídas as transações sem transferência de propriedade (TTE, ou seja, com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda), as importações recuaram 0,5% no acumulado dos primeiros sete meses do ano (-0,3% no mesmo período de 2024) e as importações subiram 3,6% (-0,5% de janeiro a julho de 2024). Considerando apenas o mês de julho e excluídas as transações TTE, observaram-se ligeiras subidas e...