Avançar para o conteúdo principal

Novo motor 2.0 turbo da Toyota terá potências de 300, 400 e até 600 cv

 


Família inédita de propulsores a combustão promete 'virar o jogo', segundo dirigentes da marca

A Toyota tem gerado bastante expectativa em torno da nova geração de motores a combustão que lançará em 2026 e detalhes específicos sobre os inéditos propulsores aos poucos começam a se tornar conhecidos. É o caso do aguardado 2.0 turbo, que vem sendo tratado como a jóia da coroa do projeto. Segundo fontes, o bloco terá três diferentes níveis de preparação e, no mais afinado deles, promete entregar nada menos que 600 cv de potência.


A informação foi revelada recentemente pela revista Best Car, especializada em antecipar segredos de montadoras do Japão. De acordo com a publicação, o ajuste de 600 cv será destinado ao usado em veículos de corrida ou competição e outras calibrações estarão disponíveis para modelos convencionais. Neste caso, fala-se em versões com 300 cv e 40,8 kgfm de torque ou 400 cv e 56 kgfm de força.


Toyota FT-Se Concept

Nas calibrações de 300 cv e 400 cv, o novo 2.0 turbo deverá ser usado especialmente pelas novas gerações dos esportivos MR2 e Celica. Ambas já estão em desenvolvimento e chegarão ao mercado dentro da estratégia da Toyota de lançar carros 'divertidos de dirigir' e com estilo de condução voltado para clientes entusiastas. O propulsor trabalhará em conjunto com o sistema de tração integral GR-Four da divisão Gazoo Racing.


Novos motores da Toyota

Desenvolvida em parceria com a também japonesas Mazda e Subaru, a nova geração de motores a combustão da Toyota promete gerar avanços importantes em termos de construção e eficiência. Os propulsores estão sendo desenvolvidos dentro da abordagem multi-vias da marca (descentralizada em relação à eletrificação total) e chegarão ao mercado com a missão de manter powertrains a combustão vivos por mais alguns bons anos.


A Toyota diz que os novos motores funcionarão tanto com combustíveis fósseis habituais (gasolina e diesel) quanto com combustíveis neutros em carbono, incluindo hidrogênio líquido, combustíveis sintético e biocombustíveis (etanol). Todos estão sendo desenvolvidos principalmente para aplicação em conjuntos híbridos, já que a tecnologia é a principal aposta da Toyota para os próximos anos (mais até do que a eletrificação total incentivada por outras montadoras).


O 2.0 turbo em questão está sendo pensado para suceder o 2.4 turbo usado em alguns modelos hoje. Será cerca de 10% menor, significativamente mais potente e até 30% mais eficiente. A família terá ainda um 1.5 de aspiração natural e uma versão turbo do mesmo 1.5 aproximadamente 30% mais eficiente do que os 2.5 aspirados usados atualmente. Os três são do tipo quatro-cilindros em linha. A Toyota nutre bastante expectativa em torno das novidades e fala em 'virada de jogo' para a indústria.


Novo motor 2.0 turbo da Toyota terá potências de 300, 400 e até 600 cv (uol.com.br)


Comentários

Notícias mais vistas:

Foi aprovado a descida de tarifas na mobilidade elétrica

 A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desceu as tarifas aplicadas aos comercializadores de eletricidade para mobilidade elétrica e aos operadores de pontos de carregamento em 37,1%, tendo os detentores de pontos de carga uma redução de 61,7%, segundo avançado pela imprensa. Num comunicado, citado pela imprensa, a Mobi.E, Entidade Gestora da rede de Mobilidade Elétrica (EGME) informou que, a partir do dia 1 de janeiro, a tarifa aplicável aos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e aos Operadores de Pontos de carregamento (OPC) vai baixar 37,1%. Por sua vez, os valores a aplicar aos Detentores de Pontos de Carregamento (DPC) "serão reduzidos de forma ainda mais acentuada", em 61,7%. A decisão foi anunciada recentemente pela ERSE. Segundo o comunicado, no próximo ano, "a tarifa EGME a suportar, tanto por CEME como OPC por cada carregamento efetuado na rede nacional de carregamento será de 0,1572 euros, quando, em 2024, o valor ...

Tem ADSE? Reembolsos por consultas vão aumentar em 2025

 Contas da ADSE indicam que estas mudanças têm um valor estimado de “aproximadamente 11,2 milhões de euros anuais”. Tem ADSE? Reembolsos por consultas vão aumentar em 2025 A ADSE avançou com mudanças para dar mais benefícios em 2025, nomeadamente um limite aos custos suportados com cirurgias no regime convencionado, um aumento dos reembolsos pagos pelas consultas no regime livre e a revisão de alguns preços. Segundo um comunicado publicado, esta terça-feira, na página do subsistema de saúde dos funcionários públicos, "estas mudanças refletem o empenho permanente da ADSE I.P. na garantia de acesso a cuidados de saúde mais inovadores, vantajosos e equitativos, mesmo em momentos de maior desafio". A ADSE destaca a redução dos encargos para os beneficiários com estas mudanças, que é "estimado em aproximadamente 11,2 milhões de euros anuais, bem como o aumento médio de 6% nos valores pagos aos prestadores na Tabela do Regime Convencionado". Entre as principais medidas, d...

Governo aprova aumentos salariais para a função pública que fica com base remuneratória nos 878,41 euros em 2025

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, intervém durante o briefing de conclusão após a reunião do Conselho de Ministros, no Campus XXI em Lisboa, 05 de dezembro de 2024, TIAGO PETINGA/LUSA  O Governo aprovou, no Conselho de Ministros desta quarta-feira, os aumentos salariais para a função pública em 2025, que tinham já sido acordados com os sindicatos. O Governo aprovou esta quarta-feira em Conselho de Ministros a atualização salarial para a função pública em 2025. Assim, no âmbito do acordo já concretizado com estruturas sindicais, o salário mínimo na função pública passará para 878,41 euros, face aos 821,83 euros em vigor. Foi ainda aprovado o aumento de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.630 euros e de 2,15% para salários superiores. “Um aumento superior ao que estava previsto pelo governo anterior”, salienta António Leitão Amaro, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros. Foi também aprovado o aumento de 5% nas a...