Avançar para o conteúdo principal

Estado pode ter de pagar indemnização de 17,5 milhões de euros a herdeiras de ex-milionário do BPN



 As herdeiras de Ricardo Oliveira, empresário ligado ao BPN, querem uma indemnização de 17,5 milhões de euros à Parvalorem, empresa estatal que herdou os ativos tóxicos do banco privado: para tal, segundo o ‘Correio da Manhã’, avançaram com uma ação cível do empresário, que morreu em 2023, e quatro das suas empresas “por danos causados pelo arresto” da coleção de carros clássicos em 2013.


A Parvalorem arrestou na altura os carros devido a uma alegada dívida de Oliveira ao BPN, no valor de 32 milhões de euros, que herdara desse banco. No entanto, num dos processos do BPN, Oliveira foi absolvido da dívida e o arresto levantado.


No Juízo de Comércio de Lisboa vai arrancar, esta quinta-feira, o julgamento do pedido de insolvência pela SLN Valor SGPS, antiga dona do BPN, da herança indivisa de Ricardo Oliveira: na contestação desse pedido, a herança indivisa refere que nos créditos relacionados comunicados à Autoridade Tributária consta a indemnização pedida à Parvalorem – é também indicado que a empresa estatal, noutra ação, pede uma indemnização de 4,33 milhões de euros.


De acordo com a ação contra a Parvalorem, a coleção de 74 carros clássicos, todos Mercedes-Benz, era a mais valiosa do Mundo dessa marca. As viaturas foram colocadas em leilão em Londres, mas, devido ao arresto, ficaram por vender sete carros. Os 67 carros vendidos deram uma receita de 10,25 milhões de euros. Na altura, havia a expectativa de a venda gerar uma receita entre 40 e 50 milhões de euros.


Estado pode ter de pagar indemnização de 17,5 milhões de euros a herdeiras de ex-milionário do BPN – Executive Digest (sapo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...