Avançar para o conteúdo principal

Russos estiveram nas redes de telecomunicações ucranianas durante meses



 Estão agora a ser conhecidos mais pormenores sobre o ciberataque que deixou 24 milhões de ucranianos sem estrutura de telecomunicações durante vários dias, desde 12 de dezembro. Piratas russos conseguiram destruir o “núcleo” da Kyivstar, a maior operadora de telecomunicações ucranianas, e Illia Vitiuk, responsável do departamento de cibersegurança do Security Service of Ukraine, admite que os efeitos foram “desastrosos”. Os hackers almejavam desferir um golpe psicológico e recolher informação.


Vitiuk explica em entrevista à Reuters que os piratas estavam dentro dos sistemas da operadora desde maio e que “este ataque é uma grande mensagem, um grande aviso, não só para a Ucrânia, mas para todo o mundo ocidental perceber que ninguém é intocável”. O ataque destruiu “quase tudo”, incluindo milhares de servidores virtuais e computadores, naquela que será provavelmente a primeira vez que um ciberataque “destruiu completamente o núcleo de uma operadora de telecomunicações”.


Os piratas terão podido aceder a informação pessoal, perceber a localização de telefones, intercetar SMS e até talvez ‘roubar’ contas de Telegram com o nível de acessos que conseguiram obter. “Depois da grande intrusão, houve mais algumas tentativas para tentar desferir mais golpes na operadora” conta Vitiuk.


Apesar de o ataque ter afetado a estrutura da Kyivstar, a estrutura militar não foi afetada pois estas comunicações passam por algoritmos e protocolos diferentes. A investigação mostra que a inteligência militar russa pode ter usado o Sandworm, código malicioso que já foi associado a outros ciberataques na Ucrânia. As perícias estão, no entanto, dificultadas devido à eliminação completa dos sistemas da operadora.


Exame Informática | Russos estiveram nas redes de telecomunicações ucranianas durante meses (visao.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Foram necessários 250 anos para construir o que Trump está a tentar destruir

Os esforços do presidente Donald Trump para reformular o governo federal o máximo possível e o mais rapidamente possível destruiriam agências que existem há décadas ou mais. Os seus planos mais amplos reformulariam elementos da infraestrutura governamental que existem há séculos. De Benjamin Franklin a John F. Kennedy e de Richard Nixon a Barack Obama, foi necessária toda a história dos Estados Unidos para construir parte do que Trump tem falado em tentar destruir, privatizar ou reformular. E isso sem contar as reformas que ele está a planear para programas de segurança social, como a  Previdência Social  e o Medicare,  que ele afirma , sem provas, estarem  cheios de fraudes , mas que também estão em caminhos objetivamente  insustentáveis . Serviço Postal dos EUA Estes dois selos postais dos Estados Unidos, com as imagens de Benjamin Franklin e George Washington, entraram em vigor a 1 de julho de 1847.  (Museu Postal Nacional Smithsonian) Fundado em 1775 Os...

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...