Avançar para o conteúdo principal

“Estamos muito viciados na subsidiodependência”, diagnostica Costa Silva



 António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, diz que os portugueses “estão muito viciados na subsídiodependência” e dependentes dos fundos europeus, cultura que limita as opções e que tem de ser mudada


António Costa Silva deixará o Governo com a economia em desaceleração, mas satisfeito com a diversificação que tem vindo a ser trilhada. Confessa que ser ministro “não foi uma das melhores experiências” que teve na vida, pelos obstáculos à decisão que teve de enfrentar. Defende que há muito a mudar na forma como a Administração Pública funciona e que é urgente deixar de demonizar as empresas. Eis o balanço que o ministro da Economia e do Mar faz de quase dois anos no Governo.


O que foi mais difícil nestes dois anos?

O mais difícil foi uma pessoa que trabalhou sempre no sector privado adaptar-se à Administração Pública portuguesa. São os obstáculos, a burocracia. Quem trabalha numa empresa reúne-se com os colaboradores e decide: amanhã vamos fazer isto, na próxima semana está feito. Na Administração Pública é muito difícil, tem de se andar sempre a negociar. O que mais me deixa fora de mim são as coisas que penso que já estão decididas, depois dão uma cambalhota e voltam de outra maneira. Temos uma Administração que tem muita burocracia. Há muito a mudar na forma como funciona. Precisamos de atuar rapidamente, precisamos de simplificar mais.


“Estamos muito viciados na subsidiodependência”, diagnostica Costa Silva (expresso.pt)


Comentário do Wilson:

Este deve ser o único socialista que não tem a mente tapada com conceitos ideológicos.


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...