Avançar para o conteúdo principal

A Humanidade assistiu à primeira batalha espacial da História



Por Wilson:

é o princípio do fim da civilização: da exploração espacial, da EEI, dos satélites, internet e comunicações em qualquer ponto do planeta tal como existe hoje.

É o princípio de um grande retrocesso civilizacional, derivado dos destroços e fragmentos que ficarão a orbitar a Terra a milhares de quilómetros por hora, autênticas balas destruidoras que se multiplicarão à medida que estes destroços atinjam outros objectos como satélites, naves e destroços que se converterão em novos destroços formando assim uma reação em cadeia.


Pela primeira vez na História, um sistema de defesa anti-mísseis intercetou e destruiu um míssil balístico no espaço, na que é a primeira instância de combate real para além da atmosfera terrestre.

O míssil iraniano lançado recentemente a partir do Iémene em direção ao porto israelita de Eilat, a 1600 km de distância, tornou-se a primeira interceção de um míssil balístico sistema de defesa aérea israelita Arrow.

Foi também a primeira vez que um confronto militar ocorreu acima da Linha de Kaarman — o limite de 100km de altitude a partir do qual se convencionou internacionalmente que acaba Terra e começa o Espaço.

Segundo o jornal israelita Haaretz, o incidente ocorreu a 31 de outubro, envolveu a interceção de um míssil balístico Qadar—uma variante avançada do Shahab 3 produzido pelo Irão — que terá sido lançado pelos rebeldes Houthi do Iémene, no que indicia uma escalada do conflito na região.

Não é a primeira vez que um míssil balístico é intercetado acima da Linha de Kaarman.

Mas, ao contrário de interseções anteriores de mísseis, que ocorreram nos limites da atmosfera da Terra ou foram exercícios militares em situações de teste, este foi o primeiro caso de uso operacional de um sistema de defesa anti-mísseis contra um míssil de um adversário no espaço num contexto de guerra real.

Existem atualmente em operação diversos modelos de mísseis balísticos capazes de ultrapassar a Linha de Karman — e outros tantos sistemas de defesa anti-míssil capazes de os intercetar para lá dessa barreira.

Mas, realça Jonathan McDowell, astrónomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics citado pelo Gizmondo, a capacidade de intercetar um míssil no espaço exterior só está atualmente ao alcance dos Estados Unidos, Índia, China, Rússia — e agora, comprovadamente, de Israel.

Os mísseis iranianos Shahab 3 foram concebidos para lançar uma ou várias ogivas sobre uma ou mais áreas geográficas seguindo uma trajetória suborbital e o seu alcance foi estendido na variante Qadar usada no ataque dos rebeldes iemenitas.

O sistema anti-míssil Arrow começou a ser desenvolvido e, 1991, durante a primeira Guerra do Golfo, depois de os mísseis Scud iraquianos terem conseguido ultrapassar as baterias de defesa Patriot fornecidas pelos Estados Unidos aos seus aliados.

O batismo de fogo do Arrow 2 aconteceu em 2017, quando um Arrow 2 Block-4 intercetou um míssil terra-ar S-200 sírio disparado contra jatos da Força Aérea israelita que bombardeavam alvos na Síria.

Na altura, o míssil sírio falhou o seu alvo e desviou-se da sua rota, tendo sido intercetado quando se encaminhava para uma zona residencial densamente povoada. 


A Humanidade assistiu à primeira batalha espacial da História - ZAP Notícias (aeiou.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Um novo visitante interestelar está a caminho do nosso Sistema Solar

O cometa 3I/ATLAS é o terceiro  destes raros visitantes que oferece aos cientistas   uma rara oportunidade de estudar algo fora do nosso Sistema Solar. U m novo objeto vindo do espaço interestelar está a entrar no nosso Sistema Solar. É apenas o terceiro alguma vez detetado e, embora não represente perigo para a Terra, está a aproximar-se - e poderá ser o maior visitante extrassolar de sempre. A  NASA confirmou  esta quarta-feira a descoberta de um novo objeto interestelar que passará pelo nosso Sistema Solar. Não representa qualquer ameaça para a Terra, mas passará relativamente perto: dentro da órbita de Marte. Trata-se apenas do   terceiro objeto interestelar   alguma vez detetado pela humanidade. E este, além de estar a mover-se mais depressa do que os anteriores, poderá ser o maior. Um brilho vindo de Sagitário A 1 de julho, o telescópio  ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) , instalado em Rio Hurtado, no Chile, registou um brilho...

Largo dos 78.500€

  Políticamente Incorrecto O melhor amigo serve para estas coisas, ter uns trocos no meio dos livros para pagar o café e o pastel de nata na pastelaria da esquina a outros amigos 🎉 Joaquim Moreira É historicamente possível verificar que no seio do PS acontecem repetidas coincidências! Jose Carvalho Isto ... é só o que está á vista ... o resto bem Maior que está escondido só eles sabem. Vergonha de Des/governantes que temos no nosso País !!! Ana Paula E fica tudo em águas de bacalhau (20+) Facebook

A otimização de energia do Paquistão via mineração de bitcoin recebe 3 meses de teste após a rejeição parcial do FMI

  FMI rejeita parcialmente proposta do Paquistão para mineração de Bitcoin com eletricidade subsidiada O Fundo Monetário Internacional (FMI) recusou-se a endossar totalmente a proposta do Paquistão para uma tarifa de eletricidade subsidiada destinada a impulsionar operações de mineração de Bitcoin, segundo noticiou o portal local Lucro a 3 de julho. De acordo com o relatório, Fakhray Alam Irfan, presidente do Comité Permanente de Energia do Senado do Paquistão, revelou que o FMI aprovou apenas um período de alívio de três meses — metade dos seis meses inicialmente propostos — alegando riscos de distorção do mercado e pressão adicional sobre o já sobrecarregado setor energético do país. Esta rejeição parcial reflete o ceticismo mais amplo do FMI relativamente à adoção de criptomoedas a nível nacional. Alertas semelhantes foram dirigidos a outros países, como El Salvador, onde o FMI desaconselhou o envolvimento direto do governo na mineração e acumulação de Bitcoin. Importa referir ...