O presidente da Foxconn, Liu Young-way, e o CEO da Nvidia, Jensen Huang, confirmaram, numa aparição no palco da feira anual da Foxconn, que as duas empresas estão a trabalhar juntas para construir “fábricas de Inteligência Artificial”. O novo conceito é explicado por Huang que afirma “um novo tipo de manufatura está a surgir – a produção de inteligência. E os centros de dados que a produzem são fábricas de IA”.
Estas instalações vão servir, por exemplo, para continuadamente receber e processar dados de veículos autónomos para os tornar mais inteligentes. “Os dados vão para a fábrica de IA. A fábrica melhora o software e atualiza toda a frota. No futuro, todas as empresas, de todas as indústrias, vão ter estas fábricas de IA”, continuou Huang.
Em comunicado de imprensa, a Nvidia confirma que vai colocar chips e software nesta instalação, incluindo os superchips de topo de gama GH200, cuja venda está bloqueada na China.
Com um posicionamento forte para enfrentar a procura por soluções de IA, as ações da Nvidia continuam a aumentar de preço, tendo o valor da empresa triplicado este ano, para mais de mil biliões de dólares”.
Já a Foxconn, a maior fornecedora dos iPhones da Apple, pretende replicar o sucesso que tem tido em montar computadores, smartphones e outros aparelhos, ao expandir-se para fabricar veículos elétricos para outras marcas. O presidente assume que está a tentar “converter-se de uma empresa de manufatura para uma empresa de plataforma de soluções”. Já na quarta-feira, a Foxconn apresentou uma nova carrinha elétrica, o Model N, que constitui o sexto protótipo de VE (veículo elétrico). Apesar dos objetivos ambiciosos da Foxconn, o interesse da indústria ainda não parece ter disparado, com volumes de encomendas ainda modestos.
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