Avançar para o conteúdo principal

DBRS: Fim de novos vistos gold deverá ter "impacto limitado" no mercado residencial


© Gerardo Santos / Global Imagens


 Analistas registam que pode ter um impacto mais localizado nas regiões de Lisboa e Algarve, este último um destino turístico com procura elevada.


O fim de novas emissões de vistos gold deverá ter um "impacto limitado" no mercado residencial, segundo uma análise da DBRS divulgada esta quinta-feira, sustentando que não era um elemento decisivo para as transações.


"O fim das concessões de novos vistos gold conclui um programa que foi desenvolvido num período de dificuldades para o país. A decisão deve ter um impacto limitado no mercado residencial, uma vez que não era uma força motriz decisiva em termos de transações, quer em termos de volume, quer em termos de valor para o país como um todo", refere a DBRS na análise.


Ainda assim, os analistas registam que pode ter um impacto mais localizado nas regiões de Lisboa e Algarve, este último um destino turístico com procura elevada.


Por outro lado, a DBRS assinala que há fatores "mais relevantes para explicar a recente tendência" do aumento dos preços da habitação em Portugal, nomeadamente a escassez de habitação nova, o interesse estrangeiro e a recuperação económica.


Sobre os acordos de securitização de hipotecas residenciais [RMBS], salvaguarda, no entanto, que a haver uma redução do investimento no mercado residencial, "os preços poderão ser afetados a médio prazo".


"Há outros fatores mais importantes que terão repercussões diretas para os portefólios RMBS com colaterais portugueses, em especial dadas as rápidas subidas das taxas de juro, que têm uma transmissão quase instantânea nos empréstimos pagos pelos mutuários, bem como a crise do custo de vida, que está a afetar os rendimentos dos mutuários face à sua dívida", acrescenta.


DBRS: Fim de novos vistos gold deverá ter ″impacto limitado″ no mercado residencial (dinheirovivo.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

EUA criticam prisão domiciliária de Bolsonaro e ameaçam responsabilizar envolvidos

 Numa ação imediatamente condenada pelos Estados Unidos, um juiz do Supremo Tribunal do Brasil ordenou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro por violação das "medidas preventivas" impostas antes do seu julgamento por uma alegada tentativa de golpe de Estado. Os EUA afirmam que o juiz está a tentar "silenciar a oposição", uma vez que o ex-presidente é acusado de violar a proibição imposta por receios de que possa fugir antes de se sentar no banco dos réus. Numa nota divulgada nas redes sociais, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos Estados Unidos recorda que, apesar do juiz Alexandre de Morais "já ter sido sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia". Os Estados Unidos consideram que "impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público...

Supercarregadores portugueses surpreendem mercado com 600 kW e mais tecnologia

 Uma jovem empresa portuguesa surpreendeu o mercado mundial de carregadores rápidos para veículos eléctricos. De uma assentada, oferece potência nunca vista, até 600 kW, e tecnologias inovadoras. O nome i-charging pode não dizer nada a muita gente, mas no mundo dos carregadores rápidos para veículos eléctricos, esta jovem empresa portuguesa é a nova referência do sector. Nasceu somente em 2019, mas isso não a impede de já ter lançado no mercado em Março uma gama completa de sistemas de recarga para veículos eléctricos em corrente alterna (AC), de baixa potência, e de ter apresentado agora uma família de carregadores em corrente contínua (DC) para carga rápida com as potências mais elevadas do mercado. Há cerca de 20 fabricantes na Europa de carregadores rápidos, pelo que a estratégia para nos impormos passou por oferecermos um produto disruptivo e que se diferenciasse dos restantes, não pelo preço, mas pelo conteúdo”, explicou ao Observador Pedro Moreira da Silva, CEO da i-charging...

Aníbal Cavaco Silva

Diogo agostinho  Num país que está sem rumo, sem visão e sem estratégia, é bom recordar quem já teve essa capacidade aliada a outra, que não se consegue adquirir, a liderança. Com uma pandemia às costas, e um país político-mediático entretido a debater linhas vermelhas, o que vemos são medidas sem grande coerência e um rumo nada perceptível. No meio do caos, importa relembrar Aníbal Cavaco Silva. O político mais bem-sucedido eleitoralmente no Portugal democrático. Quatro vezes com mais de 50% dos votos, em tempos de poucas preocupações com a abstenção, deve querer dizer algo, apesar de hoje não ser muito popular elogiar Cavaco Silva. Penso que é, sem dúvida, um dos grandes nomes da nossa Democracia. Nem sempre concordei com tudo. É assim a vida, é quase impossível fazer tudo bem. Penso que tem responsabilidade na ascensão de António Guterres e José Sócrates ao cargo de Primeiro-Ministro, com enormes prejuízos económicos, financeiros e políticos para o país. Mas isso são outras ques...