Avançar para o conteúdo principal

Cancelamento de Ruído vai chegar a mais sítios!



Hoje em dia, é perfeitamente normal encontrar uma implementação de ANC (Cancelamento de Ruído Ativo) em vários produtos áudio, como é o caso dos earbuds ou dos auscultadores. Também já existem algumas aplicações de ANC em automóveis. Mas, levar a tecnologia a salas, ou noutros ambientes de maior escala, é um pouco mais complicado. Pelo menos por enquanto!

Cancelamento de Ruído vai chegar a mais sítios!

Portanto, ao que tudo indica, uma nova tecnologia de cancelamento de ruído baseada em plasma poderá ajudar a resolver este problema. Mas para perceber o que a nova tecnologia traz, é preciso entender o que as atuais aplicações ANC fazem nos tempos que correm.

Pois bem, a atual tecnologia ANC baseia-se fortemente na medição da pressão das ondas utilizadas para gerar som e, em seguida, na sua libertação em sentido inverso para cancelar as ondas e manter o ruído afastado. É por isso que, atualmente, quem quiser implementar ANC numa sala, terá de equipar uma parede com altifalantes, ao mesmo tempo que também continua a ser necessário equipar toda a sala com espuma espessa à volta das paredes. Isto por enquanto, visto que investigadores da EPFL descobriram uma forma muito mais simples e barata de atacar este problema.

Earbuds com ANC

Pois bem, para reduzir e anular o ruído, a EPFL começou a fazer experiências com folhas super finas de altifalantes iónicos à base de plasma. Estes altifalantes são extremamente leves, simples e até baratos de construir.

Funcionam de forma semelhante aos sistemas de propulsão iónica, que utilizam um campo elétrico para ionizar o ar ambiente através do plasma. O que por sua vez cria partículas carregadas positivas e negativas, que são depois aceleradas e empurradas contra o ar ambiente, criando ondas de pressão. Além de tudo isto, é ainda possível alterar a voltagem aplicada a estes altifalantes iónicos, o que permite alterar instantaneamente a quantidade de ar que está a ser empurrada.

Até que ponto é eficaz?

Em algunes testes, estes novos altifalantes foram capazes de cancelar os comprimentos de onda de baixa frequência utilizando apenas um pedaço de material de 17 mm (0,6 polegadas). Os atuais sistemas convencionais, como espumas de redução de ruído ou paredes de absorção de som, exigiriam uma instalação com 4 m de espessura.

Sendo exatamente por isso que esta tecnologia pode abrir espaço a uma implementação rápida e barata em salas, aviões e automóveis. 


Cancelamento de Ruído vai chegar a mais sítios! - Leak


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Visitei o Submarino Português Barracuda, da NATO, em Almada, Portugal

 Mergulha na fascinante história do Submarino Barracuda, agora aberto ao público em Almada! Descobre: Como era a vida a bordo deste submarino de guerra. Os segredos da navegação subaquática. Sistemas avançados de regeneração de oxigénio. 42 anos de missões e 800.000 milhas náuticas percorridas. Visita o Barracuda de terça a domingo, 10h-18h, perto de Lisboa, no Largo Alfredo Diniz, Cacilhas, Almada, às portas de Lisboa. Não percas esta oportunidade única de explorar o submarino mais antigo da NATO! Vê os meus outros passeios e viagens em  Wilson's discoveries   Se gostas de vistas aéreas para relaxar e conhecer, podes ver os meus voos de drone em  Relax in   Visitei o Submarino Português Barracuda, da NATO, em Almada, Portugal - YouTube

Dormir numa bagageira

José Soeiro  O aparato da tecnologia avançada organiza as mais indignas regressões sociais. Radical é uma bagageira ser o quarto de um trabalhador De visita a Lisboa, John chamou um Uber mal chegou ao aeroporto. O carro veio buscá-lo, conta-nos a última edição do Expresso, mas o motorista resistiu a pôr as malas do turista na bagageira. Insistência de um lado e renitência do outro, houve uma altercação, até que a PSP interveio e exigiu que o motorista abrisse a bagageira do carro. Dentro dela, estava um homem - um outro motorista, que faz daquela bagageira o seu quarto, recanto possível para repousar o corpo. Segundo o jornal, não é caso único. A situação é comum entre os migrantes do Indostão a trabalhar para a Uber. Eis a condição extrema dos trabalhadores da gig economy num país europeu do século XXI. Lisboa, paraíso dos nómadas digitais, capital da Web Summit, viveiro de “unicórnios”, sede do centro tecnológico europeu da Uber, “modelo de ouro” das plataformas: cidade sem teto ...