Avançar para o conteúdo principal

Armazenamento com memória cerâmica! Vamos para o Yottabyte!



 Aparentemente, existe uma nova tecnologia alternativa para o mundo do armazenamento de dados pura e simplesmente incrível! Aliás, esta nova tecnologia vai ser capaz de envergonhar tudo o que veio antes de si, sejam discos mecânicos, SSDs, ou que quer que seja… Acha um Terabyte muito armazenamento? Já se fala Yottabyte!


Portanto, utilizando “nano-camadas” de cerâmica como blocos de construção, este inovador suporte de armazenamento irá aparentemente envergonhar tudo o que veio antes de si.


Mais concretamente, a Ceramic Nano Memory foi concebida para responder aos “paradigmas de densidade, desempenho e acesso à memória de armazenamento”, não necessariamente para o utilizador, mas sim para as exigências de custo e sustentabilidade dos centros de dados.


Afinal, a nova tecnologia permite levar o armazenamento para a “Era Yottabyte”.


O que é isto? Em suma, um yottabyte é igual a 1.000 biliões de terabytes! Como se chega lá? Simples! Ao utilizar nano camadas de cerâmica com 50-100 átomos de espessura.


Caso não saiba, a cerâmica é um material que resiste ao calor e à corrosão. Sendo utilizado pelo homem há milhares de anos.


Como é que tudo funciona? A ideia aqui passa por explorar as excelentes qualidades da cerâmica para armazenar informação. Que por sua vez pode ser protegida contra a maioria das ameaças aos suportes de armazenamento de dados. Dito isto, os dados são escritos e lidos com laser ou “feixes de partículas”, com bits estruturados em matrizes semelhantes a códigos QR.


Em termos de vantagens, a Ceramic Nano Memory promete uma redução de 75% do custo total de propriedade (TCO) nos centros de dados, uma vez que a tecnologia não necessita de substituição de suportes, consome quantidades ínfimas de energia e não requer migração de dados.


Entretanto, de forma incrível, a memória baseada em cerâmica que a Cerabyte está a oferecer é uma solução de armazenamento que pode durar mais de 5.000 anos e pode suportar gamas de temperaturas extremas. Estamos a falar de condições semelhantes às do espaço exterior (-273° C) e até fornos (300° C).


Infelizmente, nada de concreto foi dito acerca da velocidade de leitura e de escrita de dados desta tecnoligia. Porém, a CeraMemory deve aparecer no mercado já nos próximos 7 anos em cartuchos capazes de armazenar entre 10 petabytes e 100 PB.


Antes de mais nada, o que pensa sobre tudo isto? Interessante? Será toda uma nova geração de produtos? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.


Armazenamento com memória cerâmica! Vamos para o Yottabyte! - Leak


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...