Avançar para o conteúdo principal

Foxconn e TSMC compram dez milhões de vacinas contra Covid-19


 Duas das maiores empresas privadas de Taiwan chegaram a acordo para a compra de dez milhões de vacinas da Pfizer/BioNTech à Fosun Pharmaceutical para inocular a população


A Foxconn e a TSMC anunciaram a compra de dez milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em nome do governo de Taiwan. As empresas do setor privado assumem assim com um papel decisivo para desbloquear uma situação política que ameaçava tornar-se dramática, depois de Pequim ter interferido na tentativa de o governo de Taiwan comprar as vacinas. A encomenda foi feita junto da Fosun Pharmaceutical, o distribuidor exclusivo da vacina para a China.


Taiwan tem conseguido manter valores baixos de infeções durante a pandemia, mas desde abril tem havido um aumento no número de casos. Apenas 14% da população contam com vacinação, mas serão necessárias muitas mais doses para se começar a levantar as restrições impostas.


A Foxconn e a TSMC têm um grande incentivo em realizar este tipo de cooperação com o setor da saúde pública para evitar que surtos grandes possam afetar a cadeia de produção. As duas empresas contam com linhas de produção, fábricas e várias instalações naquele território, pelo que o cenário de confinamento terá grandes repercussões económicas nas duas.


As duas empresas vão pagar 35 dólares por dose e doar todas as unidades ao governo, num investimento avaliado em 175 milhões de dólares por cada uma.


https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/mercados/2021-07-12-foxconn-e-tsmc-compram-dez-milhoes-de-vacinas-contra-covid-19/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...