Avançar para o conteúdo principal

Mekotio, um malware que ataca apps bancárias em português e castelhano


 A ESET está a monitorizar o Mekotio, um trojan que foi criado para atacar aplicações bancárias em língua portuguesa e castelhana e que afeta sobretudo países latinos como Brasil, Chile, México, Espanha e Portugal

OMekotio tem estado ativo pelo menos desde 2015 e partilha características comuns com outros trojans deste tipo: é escrito em Delphi, usa janelas de pop-up falsas, contém funcionalidades de backdoor e tenta disfarçar-se de uma atualização de software. A equipa da ESET destaca que este malware foi desenhado especificamente para atacar apps bancárias em português e castelhano, tendo particular incidência sobre os utilizadores de Portugal, Espanha, Brasil, Chile e México.

Depois de instalado no computador da vítima, o Mekotio executa várias atividades em segundo plano, incluindo tirar capturas de ecrã, reiniciar a máquina várias vezes, restringir o acesso a sites de banca legítimos e, em alguns casos, roubar bitcoins e credenciais guardadas no Chrome. O malware consegue recolher detalhes técnicos como a configuração de firewall do PC, os privilégios de administração, qual a versão do Windows da máquina infetada e uma listagem de produtos anti-fraude e antimalware eventualmente instalados.

A distribuição é feita, essencialmente, através de spam. Desde 2018, os investigadores da ESET observaram um total de 38 cadeias de distribuição diferentes usadas por esta família de malware, com a maioria a terminar com o download de um ficheiro .ZIP.

Veja as conclusões da ESET e os detalhes técnicos no blogue WeLiveSecurity.

https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/mercados/2020-08-14-mekotio-um-malware-que-ataca-apps-bancarias-em-portugues-e-castelhano/


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

O filme de ficção científica mais assistido da Netflix: Quase 500 milhões de espectadores, mas seu diretor afirma que "os críticos e os guardiões da cultura o odiaram"

 Foi número 1 em 85 países e o centro de uma notável polêmica. Um dos maiores sucessos cinematográficos da Netflix até hoje foi Não Olhe Para Cima, um filme de ficção científica que ainda ocupa o segundo lugar na lista dos filmes de todos os tempos dessa plataforma. No entanto, a Netflix apenas compartilhou dados de visualizações dos primeiros 91 dias, mas agora seu diretor Adam McKay afirmou que na realidade o filme foi visto por quase 500 milhões de espectadores. Número 1 em 85 países McKay concedeu uma entrevista à NME por ocasião dos incêndios que Los Angeles sofreu para, entre outros temas, comentar sobre a importância da mensagem sobre mudanças climáticas que Não Olhe Para Cima traz. Além disso, ele destaca o enorme sucesso que o filme teve, mas também a má recepção por parte da imprensa especializada: "Diante dessas catástrofes dramáticas que continuam acontecendo, um filme parece realmente pequeno e ridículo. Mas o que foi inspirador e energizante foi a resposta popular a ...

Foi criada uma "supermadeira" que é mais forte que o aço

  Primeiro reforçou-se a madeira normal, depois até se conseguiu torná-la transparente. Agora chegamos a um novo ponto Uma empresa americana concebeu um novo tipo de madeira que, segundo afirma, tem uma relação resistência/peso até 10 vezes superior à do aço, sendo também até seis vezes mais leve. A “superwood” acaba de ser lançada como produto comercial, fabricada pela InventWood, uma empresa cofundada pelo cientista de materiais Liangbing Hu. Há mais de uma década, Hu lançou-se numa missão para reinventar um dos mais antigos materiais de construção conhecidos pela humanidade. Enquanto trabalhava no Centro de Inovação de Materiais da Universidade de Maryland, Hu, que agora é professor em Yale, encontrou formas inovadoras de fazer a reengenharia da madeira. Chegou mesmo a torná-la transparente, removendo parte de um dos seus principais componentes, a lignina, que dá à madeira a sua cor e alguma da sua resistência. O seu verdadeiro objetivo, no entanto, era tornar a madeira mais for...