Avançar para o conteúdo principal

PayPal passa a aceitar criptomoeda


 Utilizadores vão poder fazer transações com bitcoin e outras moedas virtuais, manter as suas carteiras e fazer pagamentos através da PayPal


O novo serviço anunciado pela PayPal vai permitir ao setor das criptomoedas crescer e conquistar mais utilizadores. Os responsáveis da plataforma anunciaram que vai ser possível manter carteiras de bitcoins ou outras semelhantes e usar a cibermoeda para fazer pagamentos na rede de mais de 26 milhões de serviços que permitem pagar com PayPal. Nesta fase, esta novidade chega primeiro aos utilizadores dos EUA, passa depois para o serviço de pagamento peer-to-peer Venmo e deve ser expandida para alguns outros mercados em 2021. A possibilidade de pagar com criptomoeda só deve estar disponível no início do próximo ano.


Dan Schulman, presidente da PayPal, afirmou em entrevista que a empresa está a trabalhar com bancos centrais e a pensar em todas as formas de moeda digital e como é que a PayPal pode desempenhar um papel.


A Reuters salienta que, apesar de já haver outras fintech a permitir comprar e vender cibermoeda, a entrada da PayPal, pelo seu tamanho, deve facilitar a adoção por parte de mais consumidores. A rede tem 346 milhões de contas ativas em todo o mundo e processou mais de 222 mil milhões de dólares em pagamentos só no trimestre passado. Os mercados animaram-se com esta novidade, com as ações, quer da PayPal, quer da Bitcoin a registarem um aumento.


Esta nova forma de pagamento pode vir a trazer mais rapidez e redução de custos às operações. A PayPal explica que pretende endereçar o tema da volatilidade, que afasta alguns utilizadores, ao definir os pagamentos em moedas tradicionais, como o dólar americano, o que significa que a empresa controla o risco da flutuação de preços e os comerciantes recebem na mesma o pagamento em moeda virtual.


O serviço vai começar por disponibilizar compras de bitcoin cash, ethereum, litecoin e deve ser assegurado pela parceria entre a PayPal e a Paxos Trust Company.


https://visao.sapo.pt/exameinformatica/noticias-ei/mercados/2020-10-22-paypal-passa-a-aceitar-criptomoeda/

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

Candidatura a empréstimos europeus inclui fragatas, investimento no Alfeite, blindados, satélites e drones

  O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus SAFE inclui a aquisição de fragatas, recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou Nuno Melo, numa conferência de imprensa que decorreu no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa. No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros. Após a candidatura inicial, "abre-se agora um processo que é de contratação até ao final de fevereiro, quando então a Comissão Europeia confirmará em concreto tudo o que vai suceder", explicou Nuno Melo....

Um terço das empresas da UE na China ponderam desviar produção face a restrições

  Mais de um terço das empresas europeias na China estão a considerar desviar parte da cadeia de abastecimento para fora do país asiático, para mitigar o impacto do controlo das exportações implementado por Pequim. Lusa De acordo com um inquérito divulgado na segunda-feira pela Câmara de Comércio da União Europeia na China, 36% das empresas estão a considerar desenvolver capacidade de fornecimento fora da China e 32% planeiam obter `inputs` de outros mercados, enquanto 43% ainda não tomaram uma decisão estratégica. O inquérito, realizado entre 06 e 24 de novembro com respostas de 131 empresas, revela que a maioria já foi afetada ou espera ser afetada pelas medidas chinesas, que abrangem minerais de terras raras, tecnologias de baterias de lítio, materiais superduros e controlos extraterritoriais sobre produtos que incorporam componentes processados na China. De acordo com o relatório, o impacto mais imediato é nos prazos de entrega: 40% dos inquiridos indicaram que os procedimentos...