Avançar para o conteúdo principal

Afinal, não foi um iceberg que fez o Titanic naufragar

O famoso naufrágio do transatlântico Titanic em 1912 pode ter ocorrido devido a um incêndio que corroeu parte do casco do navio, tornando-o até 75% menos resistente, sugere um novo estudo.

A famosa história do Titanic conta que o navio afundou após colidir com um iceberg, durante a viagem inaugural de Southampton, em Inglaterra, para Nova York, nos EUA, provocando a morte de mais de 1500 pessoas.

No entanto, um especialista que estuda o acontecimento há 30 anos garante que o fogo que deflagrou quando o navio ainda estava no estaleiro de Belfas, na Irlanda, foi o grande responsável pelo desastre.

No documentário “Titanic: The New Evidence“, o jornalista Senan Molony afirma que as chamas e o calor causado pelo incêndio terão fragilizado o casco do navio que, ao embater no icebergue, não resistiu ao choque.

O jornalista analisou fotografias pouco conhecidas tiradas pelo principal engenheiro eletrotécnico do navio, onde são visíveis marcas pretas ao longo do lado direito dianteiro do casco.

“Estamos a olhar para a área exata que o iceberg atingiu, e parece que houve um dano no casco naquele lugar específico, antes mesmo de o navio deixar Belfast” adiantou Molony ao “Telegraph“.

Depois do naufrágio do Titanic, os especialistas confirmaram que os danos no casco foram causados pelo “auto-aquecimento” de uma grande zona onde estava armazenado o combustível, o que fez com que várias toneladas de carvão se incendiassem.

De acordo com Malony, os oficiais do navio terão recebido instruções do presidente da empresa que construiu o navio, Joseph Bruce Ismay, para não mencionarem a situação aos passageiros que embarcaram três semanas depois, no Titanic.

O navio terá sido posicionado do lado contrário no porto de Southampton, no momento do embarque, de forma a que os passageiros não vissem o lado lesado.

“Esta não é uma simples história de colisão com um iceberg e naufrágio. Foi uma junção perfeita de fatores extraordinários: fogo, gelo e negligência criminal”, afirmou Molony.

“Os especialistas em metalurgia dizem que quando este nível de temperatura entra em contato com o aço, torna-o frágil e reduz a sua resistência até 75%”, sublinhou.

Segundo o jornalista, as consequências do fogo foram minimizadas e o Titanic nunca deveria ter zarpado.

Estes novos dados vão ser exibidos durante esta semana, no Reino Unido.

http://zap.aeiou.pt/afinal-nao-um-iceberg-titanic-naufragar-143854

Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Governo altera regras de ISV para híbridos plug-in

  Híbridos plug-in vão continuar a pagar menos ISV, mas o Governo alterou as regras para evitar agravamento fiscal. Saiba o que está em causa. Atualmente, os  híbridos  plug-in  (que ligam à tomada) têm uma redução de 75% no ISV (Imposto Sobre Veículos), caso tenham uma autonomia mínima elétrica de 50 km e emissões de dióxido de carbono oficiais inferiores a 50 g/km. A partir de 2026, o Governo mantém a redução de 75% do ISV, mas vai aumentar o limite de 50 g/km de CO 2  para 80 g/km, de acordo com o que foi divulgado pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal) ao  Expresso . © Volvo A razão para elevar o limite mínimo de emissões deve-se à entrada em vigor, a partir de janeiro de 2026, da norma Euro 6e-bis. Entre várias alterações, a norma vai alterar também a forma como são certificados os consumos e emissões dos híbridos  plug-in , refletindo melhor o uso real destes veículos. Resultado? A maioria dos valores de CO 2  homologados vão subir. Ca...