Offshores. Transferências não declaradas permitiram à Venezuela acumular fortuna no BES em segredo
As receitas da petrolífera venezuelana PDVSA representam uma parcela “significativa” dos 7,8 mil milhões de euros em transferências (que ficaram ocultas) para offshores que partiram do BES
Cerca de 80% das transferências para paraísos fiscais que ficaram ocultas entre 2011 e 2014 partiram do Banco Espírito Santo (BES). As receitas da petrolífera venezuelana PDVSA representam uma parcela “significativa” dos 7,8 mil milhões de euros em transferências ocultas (que foram declaradas ao Fisco, mas que não foram registadas, por razões que ainda não são conhecidas) que partiram do BES. Já outra “parcela de peso” teve origem nos pagamentos de financiamentos indiretos do BES às empresas do Grupo Espírito Santo (GES), via Panamá, que foram liquidados e sucessivamente renovados junto do ES Bank Panamá, conta o “Jornal Económico” esta sexta-feira. Estas informações foram veiculadas por fonte da administração da Autoridade Tributária, que não surge identificada.
Neste momento, ainda não se sabe ao certo os motivos que terão levado a que o Fisco tenha deixado escapar ao seu controlo o envio de 10 mil milhões de euros para paraísos fiscais, entre 2011 e 2014. Suspeita-se de erro informático, mas pode também ter havido intervenção humana.
O Ministério das Finanças, questionado pelo “Económico”, não se quis pronunciar sobre o peso das transferências do BES. “O Banco de Portugal considera que a identidade dos bancos que submeteram declarações está sujeita a sigilo bancário”, disse fonte institucional.
http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2017-03-10-Offshores.-Transferencias-nao-declaradas-permitiram-a-Venezuela-acumular-fortuna-no-BES-em-segredo
As receitas da petrolífera venezuelana PDVSA representam uma parcela “significativa” dos 7,8 mil milhões de euros em transferências (que ficaram ocultas) para offshores que partiram do BES
Cerca de 80% das transferências para paraísos fiscais que ficaram ocultas entre 2011 e 2014 partiram do Banco Espírito Santo (BES). As receitas da petrolífera venezuelana PDVSA representam uma parcela “significativa” dos 7,8 mil milhões de euros em transferências ocultas (que foram declaradas ao Fisco, mas que não foram registadas, por razões que ainda não são conhecidas) que partiram do BES. Já outra “parcela de peso” teve origem nos pagamentos de financiamentos indiretos do BES às empresas do Grupo Espírito Santo (GES), via Panamá, que foram liquidados e sucessivamente renovados junto do ES Bank Panamá, conta o “Jornal Económico” esta sexta-feira. Estas informações foram veiculadas por fonte da administração da Autoridade Tributária, que não surge identificada.
Neste momento, ainda não se sabe ao certo os motivos que terão levado a que o Fisco tenha deixado escapar ao seu controlo o envio de 10 mil milhões de euros para paraísos fiscais, entre 2011 e 2014. Suspeita-se de erro informático, mas pode também ter havido intervenção humana.
O Ministério das Finanças, questionado pelo “Económico”, não se quis pronunciar sobre o peso das transferências do BES. “O Banco de Portugal considera que a identidade dos bancos que submeteram declarações está sujeita a sigilo bancário”, disse fonte institucional.
http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2017-03-10-Offshores.-Transferencias-nao-declaradas-permitiram-a-Venezuela-acumular-fortuna-no-BES-em-segredo
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