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Gigante bloqueia o Suez e pode travar comércio mundial durante "semanas"

 A circulação no canal de Suez continua bloqueada devido ao gigante Ever Given (aka Evergreen).  A empresa responsável pela operação de remoção não exclui a hipótese de os trabalhos demorarem "semanas". A dona do navio, a japonesa Shoei Kisen Kaisha, já emitiu um comunicado em que pede desculpa pelo transtorno no comércio global. © EPA/Media Suez Canal Head Office (Photographs by Kees Torn) Desde terça-feira que o gigante Ever Given, um navio cargueiro com 400 metros de comprimento, está a bloquear a circulação no canal de Suez, via crucial para o comércio global - estima-se que entre 10% e 15% do comércio mundial passe por aqui - e rota importante para o transporte de crude e gás natural. Apesar do transtorno da situação, as consequências deste impasse deverão ser transitórias, apontam os analistas, embora estejam dependentes do tempo que seja necessário para remover a embarcação. O navio, que tem um comprimento semelhante à altura do arranha-céus Empire State Building, está

Governo mantém horários desfasados e teletrabalho obrigatório até ao fim do ano

 Medidas eram anteriores ao estado de emergência e vão voltar a valer, mesmo depois de este terminar. O governo aprovou esta quinta-feira a prorrogação, até ao final deste ano, das regras que impõem horários desfasados nas empresas e organismos com mais de 50 pessoas e também o teletrabalho obrigatório sempre que é possível, sem necessidade de acordo. A regra do teletrabalho obrigatório prevista neste diploma encontra-se atualmente derrogada pela legislação do Estado de Emergência (que também impõe, ainda assim, o teletrabalho obrigatório). Tal como desfasamento de horários, estava em vigor desde o último trimestre do ano passado, indo caducar no final deste mês. Mas, com a prorrogação hoje decidida, passarão novamente a estar em vigor ambas as regras assim que seja levantado o estado de emergência, de acordo com clarificação obtida pelo Dinheiro Vivo junto do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. "Foi aprovado o decreto-lei que prorroga, até 31 de dezembro de

Feedzai é o quarto unicórnio português

 Empresa fundada por Nuno Sebastião levantou uma ronda de 200 milhões de dólares, o que eleva a avaliação da Feedzai bem acima dos mil milhões de dólares Nuno Sebastião, CEO da Feedzai © Filipe Amorim / Global Imagens A Feedzai, empresa portuguesa dedicada à inteligência artificial para prevenir e detetar fraude nos pagamentos em instituições financeiras, anunciou o levantamento uma ronda de 200 milhões de dólares, o que eleva a sua avaliação bem acima dos mil mihões de dólares, o patamar mínimo para o estatuto de unicórcio. É o quarto português. A ronda de investimento foi liderada pela KKR, e contou com a participação de outros investidores da Feedzai, como a Sapphire Ventures e a Citi Ventures. Segundo a empresa liderada por Nuno Sebatião, o novo investimento será usado "para acelerar a expansão global da Feedzai, alargando a sua oferta de produtos e impulsionando a sua estratégia de parceria para fortalecer sua posição como uma das soluções de prevenção de crimes financeiros e

Investigada por fraude, empresa bloqueia mais de R$ 4 bi em bitcoins de clientes

Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização Volume 50% 00:53 04:26 04:26   Umas das maiores empresas especializadas em negociação de bitcoins no Brasil foi intimada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável por regulamentar a oferta de títulos financeiros. O motivo é um processo por operação fraudulenta no mercado. A Atlas Quantum detém cerca de 15 mil bitcoins de mais de 200 mil investidores do mundo todo. Isso equivale a mais de R$ 4 bilhões na cotação atual da criptomoeda. Desde 2019, os clientes buscam, sem sucesso, sacar os investimentos. Segundo a CVM, a empresa negociava contratos de investimento coletivo sem autorização. O CEO da Atlas, Rodrigo Marques, está desaparecido, e até agora não respondeu a qualquer solicitação da comissão ou dos advogados dos clientes lesados pela empresa. Em 2017, uma investigação administrativa e preliminar da autarquia foi feita nas operações da Atlas Quantum no Brasil para avaliar s

Portuguesa Veniam: “Somos os primeiros no mundo a ligar veículos em movimento a milhões de hotspots Wi-Fi”

 João Barros, diretor executivo da Veniam, no Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) - Foto: Rui Duarte Silva / TiN Software desenvolvido pela empresa do Porto permite reduzir até 80% os custos com internet móvel em carros, carrinhas, autocarros e camiões. Primeiros veículos equipados de origem com software da Veniam chegam ao mercado já em 2022 É um salto evolutivo que pode não ser tão visível como outros que estão a acontecer, mas há cada vez mais tecnologia dentro dos carros e um cada vez maior número de veículos que estão ligados à internet. E tanto pode ser um sistema de telemetria essencial na gestão de uma frota de distribuição, como podem ser veículos que registam e comunicam informações dos seus próprios componentes ao fabricante. “A quantidade de dados que estão a viajar entre os veículos e a cloud está a aumentar exponencialmente”, explica João Barros, diretor executivo (CEO) da Veniam, em entrevista à Exame Informática. E a empresa do Porto entra

Inteligência artificial da portuguesa Priberam ganha projeto europeu de 3,5 milhões

 Projeto SELMA. Entre 55 propostas, o projeto da Priberam foi selecionado pela Comissão Europeia, tendo-lhe sido alocado um orçamento de 3,5 milhões de euros. A Priberam está entre as cinco empresas europeias no consórcio SELMA, cujo objetivo é criar uma plataforma multilingue de código aberto e desenvolver novos métodos de Inteligência Artificial para treino de modelos de linguagem. Com uma duração prevista de três anos e financiado pela União Europeia, o projeto deverá estar concretizado até ao final de 2023. Entre 55 propostas, o projeto foi selecionado pela Comissão Europeia, tendo-lhe sido alocado um orçamento de 3,5 milhões de euros. Desta feita, pretende criar-se uma plataforma que permitirá a profissionais e entidades de monitorização de meios de comunicação, bem como aos jornalistas, pesquisar, monitorizar e organizar quantidades massivas de dados e conteúdos. A acrescentar, a plataforma permitirá ainda enriquecer conteúdos audiovisuais através da transcrição, tradução, dobrag

Cibersegurança. Como a pandemia deixou vários executivos com a cabeça a prémio

 A Visionware é uma empresa portuguesa especializada na análise forense de crimes informáticos. E a procura pelos serviços da tecnológica sediada no Porto foi de tal ordem nos últimos doze meses que o diretor executivo, Bruno Castro, teve de tomar uma decisão impensável para a maioria dos gestores: “Chegamos a um momento em que tivemos de dizer que não a novos clientes”. E explica-nos porquê De um momento para o outro, milhares de empresas e centenas de milhares de pessoas passaram a trabalhar a partir de casa e a dependerem da ligação à internet – ‘cortesia’ do SARS-CoV-2 e da Covid-19. E já lá diz o ditado que o azar de uns é a sorte de outros. “A superfície de ataque, para quem vive do cibercrime, explodiu. Qualquer disparo que se faça, acerta em alguém”. É assim que Bruno Castro, diretor executivo da Visionware, resume o que se tem passado nos últimos doze meses como resultado da pandemia. Por a transição para o teletrabalho ter sido feita de forma quase instantânea, sem preparação

Coronavírus transmitido por camelos é 10 vezes mais mortal que o SARS-CoV-2. Mas há quem esteja já a trabalhar para impedir que chegue (novamente) aos humanos

 Visto como dez vezes mais mortal do que o SARS-CoV-2, um tipo de coronavírus identificado pela primeira vez em 2012, no Médio Oriente, e transmitido aos humanos através dos camelos, tem estado debaixo de olho de uma equipa de investigadores A ligação dos camelos com o coronavírus é uma história antiga: sabe-se há vários anos que estes animais são portadores do vírus. Em 2014, um estudo apontava-os como os principais responsáveis pela transmissão a humanos da síndrome respiratória do Médio Oriente, (MERS, na sigla inglesa), uma  infeção respiratória viral causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV). Desde setembro de 2012, mês em que foi detetada na Arábia Saudita – a doença foi dentificada pela primeira vez na Jordânia, em abril desse ano – , até ao momento do estudo, em 2014, a doença já tinha matado quase 80 pessoas, mas o estudo mostrava que os dromedários da Arábia Saudita eram hospedeiros do vírus há mais de 20 anos. Na altura, e apesar de a infeção ser transmissível entre humanos,

Três em cada quatro contas de CFD de criptomoedas têm perdas

 Segundo a CMVM, a maioria dos investimentos em CFD de criptomoedas resulta em perdas de capital para os investidores. Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, diz que já está em conversas com o Ministério da Justiça para alterar as regras. Os investidores portugueses aumentaram a sua exposição a produtos complexos durante a pandemia, através de um aumento do número de ordens através de CFD. Um comportamento que preocupa o regulador, dado que a maioria destas posições resulta em perdas. No caso das criptomoedas, 3 em cada 4 contas de CFD resultou em perdas. "O número de contas através das quais os CFD cujos subjacentes são criptoativos foram transacionados foi inferior a 1.500 (quer no segundo semestre de 2019, quer no primeiro de 2020), e o valor transacionado não atingiu os 2 milhões de euros em cada um desses semestres", refere a CMVM, no seu "risk outlook" para 2021. Segundo o regulador, "a percentagem de contas que tiveram perdas com a negociação dest