Avançar para o conteúdo principal

Bateria com ânodo de índio carrega em menos de 5 minutos



 Cientistas asseguram que encontraram um caminho para eliminar a “ansiedade de autonomia”. E para baixar preços.

A autonomia é um dos factores essenciais quando se analisa um carro eléctrico, antes de o comprar. Além do preço, claro, entre outros tópicos.

Pensa-se quer no número de quilómetros que a bateria aguenta, sobretudo se a viagem for longa; e pensa-se no tempo que se tem de esperar até a bateria ficar carregada.

Agora surge outra inovação, desta vez proveniente de uma equipa de investigadores da Universidade Cornell Engineering, nos EUA.

Os cientistas norte-americanos criaram uma bateria de lítio que pode ser carregada em menos de 5 minutos.


Asseguram que é um recorde: é o tempo de carregamento mais curto em qualquer bateria do mercado.

Nesta investigação, foi identificado que o ânodo de Índio (49In) tem propriedades excecionalmente promissoras e que este material pode ser usado eficazmente com vários tipos de cátodos para criar baterias que carregam rapidamente e descarregam lentamente – ou seja, dura mais.


O índio, elemento químico, é um metal muito promissor para baterias de carregamento rápido.

A bateria, além de ter um carregamento rápido, mantém um desempenho estável durante ciclos prolongados de carga e descarga.

“A ansiedade de autonomia é o maior entrave para a electrificação no transporte; e identificámos um caminho para eliminá-la”, assegura o líder do estudo, Lynden Archer, citado em comunicado.

“Se podes carregar uma bateria em cinco minutos, quero dizer, meu Deus, não precisas de uma bateria grande o suficiente para um alcance de 480 quilómetros. Isto pode baixar o preço dos carros eléctricos, permitindo uma generalização dos eléctricos”, acrescentou o especialista.


Bateria de ânodo de índio carrega em menos de 5 minutos (aeiou.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Esta cidade tem casas à venda por 12.000 euros, procura empreendedores e dá cheques bebé de 1.000 euros. Melhor, fica a duas horas de Portugal

 Herreruela de Oropesa, uma pequena cidade em Espanha, a apenas duas horas de carro da fronteira com Portugal, está à procura de novos moradores para impulsionar sua economia e mercado de trabalho. Com apenas 317 habitantes, a cidade está inscrita no Projeto Holapueblo, uma iniciativa promovida pela Ikea, Redeia e AlmaNatura, que visa incentivar a chegada de novos residentes por meio do empreendedorismo. Para atrair interessados, a autarquia local oferece benefícios como arrendamento acessível, com valores médios entre 200 e 300 euros por mês. Além disso, a aquisição de imóveis na região varia entre 12.000 e 40.000 euros. Novas famílias podem beneficiar de incentivos financeiros, como um cheque bebé de 1.000 euros para cada novo nascimento e um vale-creche que cobre os custos da educação infantil. Além das vantagens para famílias, Herreruela de Oropesa promove incentivos fiscais para novos moradores, incluindo descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IBI) e benefícios par...

"A NATO morreu porque não há vínculo transatlântico"

 O general Luís Valença Pinto considera que “neste momento a NATO morreu” uma vez que “não há vínculo transatlântico” entre a atual administração norte-americana de Donald Trump e as nações europeias, que devem fazer “um planeamento de Defesa”. “Na minha opinião, neste momento, a menos que as coisas mudem drasticamente, a NATO morreu, porque não há vínculo transatlântico. Como é que há vínculo transatlântico com uma pessoa que diz as coisas que o senhor Trump diz? Que o senhor Vance veio aqui à Europa dizer? O que o secretário da Defesa veio aqui à Europa dizer? Não há”, defendeu o general Valença Pinto. Em declarações à agência Lusa, o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, entre 2006 e 2011, considerou que, atualmente, ninguém “pode assumir como tranquilo” que o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte – que estabelece que um ataque contra um dos países-membros da NATO é um ataque contra todos - “está lá para ser acionado”. Este é um dos dois artigos que o gener...

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...