Avançar para o conteúdo principal

Revelado avião experimental que deverá reduzir tempo de voo de forma dramática



 Aparelho permite o desenvolvimento de aviões comerciais supersónicos que vão reduzir o tempo de voo de forma muito acentuada. O X-59 é capaz de romper a barreira do som sem o estampido sonoro característico.


A NASA apresentou na sexta-feira o avião experimental X-59, que é capaz de romper a barreira do som sem o estampido sonoro característico.


Este aparelho permite o desenvolvimento de aviões comerciais supersónicos que vão reduzir o tempo de voo de forma dramática.


Como explicou Pam Melroy, vice-administradora da NASA, durante a apresentação do avião na localidade californiana de Palmdale, aviões supersónicos baseados no X-59 vão precisar de apenas metade do tempo atual (seis horas e 30 minutos) para realizar a ligação Nova Iorque -- Los Angeles.


O X-59 vai voar a uma velocidade de 1.488 quilómetros por hora, cerca de 1,4 vezes a velocidade do som.


Desta forma, o X-59, em cujo desenvolvimento participou a unidade de programas avançados do fabricante aeronáutico Lockheed Martin responsável de aviões históricos, como os aparelhos espiões U-2 e SR-71 Blackbird, supera o principal obstáculo com que se depara a aviação supersónica.


Ao passarem a velocidade do som, que se situa em torno dos 1.235 quilómetros por hora, conforme as condições, os aviões supersónicos causam um estampido que pode superar os 200 decibéis.


Os problemas que estes sons causam em zonas habitadas levou vários Estados a limitarem a aviação supersónica, restringindo de facto o seu desenvolvimento.


Depois da sua apresentação esta sexta-feira, o X-59 vai fazer uma série de voos de teste. Depois, a NASA e a Lockheed Martin vão fazer voar o X-59 sobre zonas habitadas e recolher a opinião dos habitantes quanto ao ruído.


Revelado avião experimental que deverá reduzir tempo de voo de forma dramática - SIC Notícias (sicnoticias.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Diarreia legislativa

© DR  As mais de 150 alterações ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno, foram aprovadas esta sexta-feira pelo Parlamento, em votação final. O texto global apenas contou com os votos favoráveis da maioria absoluta socialista. PCP, BE e IL votaram contra, PSD, Chega, Livre e PAN abstiveram-se. Esta diarréia legislativa não só "passaram ao lado da concertação Social", como também "terão um profundo impacto negativo na competitividade das empresas nacionais, caso venham a ser implementadas Patrões vão falar com Marcelo para travar Agenda para o Trabalho Digno (dinheirovivo.pt)

OE2026: 10 medidas com impacto (in)direto na carteira dos portugueses

  O Governo entregou e apresentou a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, mas com poucas surpresas. As mudanças nos escalões de IRS já tinham sido anunciadas, bem como o aumento nas pensões. Ainda assim, há novidades nos impostos, alargamento de isenções, fim de contribuições extraordinárias e mais despesa com Defesa, 2026 vai ser “um ano orçamental exigente” e a margem disponível para deslizes está “próxima de zero”. A afirmação em jeito de aviso pertence ao ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e foi proferida na  apresentação da proposta de Orçamento do Estado  para o próximo ano. O excedente é de cerca de 230 milhões de euros, pelo que se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem para mais medidas é "próxima de zero". "Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à 'bazuca europ...

Bruxelas obriga governo a acabar com os descontos no ISP

 Comissão Europeia recomendou o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O ministro das Finanças garantiu que o Governo está a trabalhar numa solução para o fim dos descontos no imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), recomendado pela Comissão Europeia, que não encareça os preços dos combustíveis. “Procuraremos momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”, afirmou o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que apresentou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2026, em Lisboa. O governante apontou que esta questão é colocada pela Comissão Europeia desde 2023, tendo sido “o único reparo” que a instituição fez na avaliação do Programa Orçamental de Médio Prazo, em outubro do ano passado, e numa nova carta recebida em junho, a instar o Governo a acabar com os descontos no ISP. O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, tinha já admitido "ajusta...