Avançar para o conteúdo principal

Está aí uma nova fraude telefónica e desta vez em nome do Banco de Portugal. O que deve saber



 “Temos vindo a ser intercetados por vários utilizadores que chegam ao Banco de Portugal dando nota de que estão a ser contactados em nome do Banco de Portugal através de mensagens de texto e até por chamadas telefónicas”, afirmou o diretor de sistemas de informação do BdP, Carlos Moura, à Lusa.

De acordo com o responsável, os queixosos têm recebido mensagens assinadas por um número que imita a identidade (‘spoofing’) do BdP e que sugere que o acesso às contas pode estar comprometido.

Os clientes afetados são, então, levados a ligar para um número de telefone que simula a linha de apoio do BdP e cujo “nível de atendimento é muito semelhante” ao do próprio banco central.

“Esse é o tema que neste momento mais nos preocupa, porque o nível de atendimento é muito semelhante ao nosso serviço de apoio aos utilizadores e, de alguma maneira, as pessoas são induzidas a este tipo de erro porque as pessoas acabam até por se apresentar como colaboradores do Banco de Portugal”, acrescentou Carlos Moura.

Depois desse contacto, é pedido às vítimas que instalem um programa que se assemelha a um antivírus no telemóvel com a premissa de verificar se há informações comprometidas e é dito para acederem às respetivas contas bancárias.

O programa indicado funciona como ‘malware’ e acaba por retirar as credenciais de acesso das contas dos utilizadores.

De acordo com Carlos Moura, o BdP já recebeu “várias centenas de telefonemas” no seu centro de atendimento e várias dezenas na rede regional, o que leva os responsáveis a acreditarem que “é um movimento que está presente na sociedade”.

As recomendações são várias e passam pela suspensão da partilha de dados pessoais, de dados de cartões bancários, ou pela não realização de transferências suspeitas ou instalação de ‘software’ suspeito no telemóvel ou no computador.

Quem receber uma chamada no seu telemóvel em que o número que liga é supostamente o do BdP deve reportar o caso às autoridades e contactar o Banco de Portugal, podendo fazê-lo através de e-mail info@bportugal.pt ou marcando o número 213 130 000.

O BdP disse estar a colaborar com as autoridades e que denunciou os casos recebidos.


Visão | Está aí uma nova fraude telefónica e desta vez em nome do Banco de Portugal. O que deve saber (visao.pt)


Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...