Avançar para o conteúdo principal

John McAfee encontrado morto na sua cela de prisão de Barcelona



 John McAfee, de 75 anos, criador do famoso antivírus informático do mesmo nome, foi hoje encontrado morto na cela que ocupava no Centro Penitenciário de Brians 2, em Sant Esteve Sesrovires, Barcelona


Segundo fontes prisionais, McAfee, cuja extradição para os Estados Unidos por alegada evasão de impostos estava iminente, ter-se-á suicidado.


As mesmas fontes indicaram que os profissionais de vigilância e os serviços médicos da prisão intervieram de imediato e realizaram manobras de reanimação, mas que, por fim, os médicos declararam o óbito.


A comissão judicial que se deslocou ao centro penitenciário está a investigar as causas da morte de McAfee e, segundo as mesmas fontes, tudo aponta para que se tenha tratado de suicídio.


John Mcafee deu entrada no estabelecimento prisional a 04 de outubro de 2020, por ordem da Audiência Nacional, que concordou com a extradição para os Estados Unidos do criador do antivírus informático McAfee por alegada evasão de impostos, por ter ocultado elevados rendimentos entre 2016 e 2018.


McAfee foi detido em outubro no aeroporto de El Prat, em Barcelona, quando se preparava para apanhar um voo para Istambul, e desde então encontrava-se em prisão preventiva.


Durante a audiência de extradição, o empresário, cuja dívida fiscal aos Estados Unidos se cifrava em mais de quatro milhões de dólares, assegurou ter pagado “milhões de dólares em impostos” e disse ser vítima de uma perseguição política por ter denunciado corrupção na agência tributária norte-americana.


“Não existem provas que sustentem que tal coisa pudesse estar a acontecer”, respondeu a Audiência Nacional.


https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2021-06-23-john-mcafee-encontrado-morto-na-sua-cela-de-prisao-de-barcelona/

Comentários

Notícias mais vistas:

Condomínio condenado a pagar 450 mil euros pela morte de três alunos esmagados por um muro em Braga

 A Câmara de Braga, que também era ré no processo, foi absolvida. O muro em questão era uma estrutura que, desde 1996, acolhera as caixas de correio de um prédio ali existente, mas que, em 2012, deixou de ter qualquer utilidade. A administração do condomínio tinha sido alertada para o estado de degradação O Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga fixou em 150 mil euros o valor da indemnização a pagar aos pais de cada um dos três estudantes da Universidade do Minho que morreram esmagados por um muro, em 2014. Por sentença de 18 de junho, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira e que surge mais de um ano depois do início do julgamento, o tribunal determinou que a indemnização seja paga pela empresa administradora de condomínio responsável pela construção, sem licenciamento camarário, do referido muro, para acolher as caixas de correio de um prédio. O pagamento será assegurado pelo condomínio e respetivas seguradoras. A Câmara de Braga, que também era ré no processo, foi absolvid...

Habitação a custos controlados: novas medidas do Governo

 O Governo ajustou as regras da habitação a custos controlados para refletir os aumentos nos custos de construção e atrair mais promotores Com os custos de construção, energia e terrenos a subir nos últimos anos, muitos projetos de habitação acessível deixaram de ser viáveis. Para dar resposta a esta realidade, o Governo decidiu atualizar as regras da habitação a custos controlados, ajustando os limites de custo e tornando o regime mais atrativo para quem quer construir ou reabilitar casas com preços mais baixos. A medida foi publicada na Portaria n.º 265/2025/1 e entra em vigor já este mês. Esta é a terceira revisão da legislação original, criada em 2019, e tem como objetivo adaptar o regime à nova realidade do mercado. O que muda? A principal alteração está na forma como se calcula o custo de promoção (CP) por metro quadrado — ou seja, quanto pode custar a construção de uma casa ao abrigo deste regime. A fórmula foi atualizada para ter em conta: O aumento dos custos de construção...

ET15 é o novo drone português para «missões de emergência médica, defesa nacional e resposta a crises humanitárias em zonas de guerra»

  Na lista de características técnicas deste drone português estão «sensores de navegação avançados e georreferenciação em tempo real». Consegue transportar um máximo de quinze quilos e tem autonomia para cem quilómetros: o ET15 é um drone com o aspecto de um avião, com dois motores a hélice e capacidade VTOL, desenvolvido pela startup nacional Eliot, em parceria com a Rangel Logistics Solutions. A empresa descreve-o como uma «solução logística aérea de baixo custo» preparada para aterrar em «zonas de acesso limitado». Entre as principais aplicações do ET15 estão missões de «emergência médica, defesa nacional e resposta a crises humanitárias em zonas de guerra», com a Eliot a garantir que consegue operar de «forma rápida, segura e silenciosa». Na lista de características técnicas deste drone português estão «sensores de navegação avançados, georreferenciação em tempo real, compartimentos dedicados a transportes de carga sensível [como “sangue, tecidos, medicamentos ou órgãos para t...