Avançar para o conteúdo principal

Drone militar abateu um homem sem ter recebido instruções


 O incidente aconteceu em 2020, no mês de março, durante um conflito armado entre as forças de segurança do governo líbio e uma milícia armada formada dentro do exército daquele país.


Um drone equipado com armas letais abateu um alvo humano sem ter sido dada qualquer instrução para isso. De acordo com um relatório das Nações Unidas, esta é a primeira vez que tal acontece.


O incidente aconteceu em 2020, no mês de março, durante um conflito armado entre as forças de segurança do governo líbio e uma milícia armada formada dentro do exército daquele país. O veículo em questão, um KARGU-2, era propriedade do governo líbio.


Este drone, que é fabricado na Turquia, foi especificamente desenhado para protagonizar ataques militares e operações anti-terroristas. O relatório indica que, no episódio que vitimou um miliciano, o ataque foi perpetrado já depois de este ter tentado retirar-se.


O New York Post escreve que, à altura, o KARGU-2 estava a funcionar no modo autónomo de "alta eficácia" que não exige um piloto humano nos comandos.


Zak Kellenborn, consultor de segurança nacional, afirma, em conversa com a Insider, que esta é, muito provavelmente, a primeira vez que um drone ataca um humano sem que tenha sido instruído para tal. Kellenborn receia, no entanto, que, no futuro, drones como este possam protagonizar situações semelhantes.


A Human Rights Watch já apelou ao fim dos popularmente denominados por "robots assassinos" e está agora em campanha pela proibição do desenvolvimento, produção e utilização de armas integralmente autónomas.


Atualmente existe um vazio legal que permite uma maior automatização do uso destes equipamentos mas várias personalidades têm apelado à criação de limites na utilização de sistemas de inteligência artificial e decisão automatizada como armas de guerra.


https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/drone-militar-abateu-um-homem-sem-ter-recebido-instrucoes


Comentário do Wilson:

James Cameron bem nos avisou em 1984 dos perigos da Skynet em seu "O Exterminador Implacável" ("The Terminator") protagonizado por Arnold Schwarzenegger.

Entretanto "1984" de George Orwell é já realidade, com grande precisão na China mas também nos EUA e noutros países.

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Armazenamento holográfico

 Esta técnica de armazenamento de alta capacidade pode ser uma das respostas para a crescente produção de dados a nível mundial Quando pensa em hologramas provavelmente associa o conceito a uma forma futurista de comunicação e que irá permitir uma maior proximidade entre pessoas através da internet. Mas o conceito de holograma (que na prática é uma técnica de registo de padrões de interferência de luz) permite que seja explorado noutros segmentos, como o do armazenamento de dados de alta capacidade. A ideia de criar unidades de armazenamento holográficas não é nova – o conceito surgiu na década de 1960 –, mas está a ganhar nova vida graças aos avanços tecnológicos feitos em áreas como os sensores de imagem, lasers e algoritmos de Inteligência Artificial. Como se guardam dados num holograma? Primeiro, a informação que queremos preservar é codificada numa imagem 2D. Depois, é emitido um raio laser que é passado por um divisor, que cria um feixe de referência (no seu estado original) ...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...