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Como guardar fotos para (quase) sempre



 É um dos problemas mais atuais na era da fotografia digital: como armazenar a quantidade crescente de imagens que vamos juntando? Há soluções físicas e em cloud.


Éfácil perder fotos, numa falha do disco externo, numa mudança de telemóvel ou de computador ou até por mero acidente (com os cliques errados). Uma das alternativas para guardar fotos de forma ilimitada, o Google Fotos – utilizada por milhões de pessoas em todo o Mundo, com dois mil milhões de utilizadores -, está prestes a tornar-se paga. O serviço começa a cobrar pelo armazenamento a partir dos 15 GB a 1 de junho. Seguem, então, algumas soluções para criar cópias de segurança eficazes para as fotografias digitais, entre armazenamento físico e na cloud. Pode, e deve, juntar mais do que uma opção para garantir que guarda por muitos e bons anos as memórias de uma vida.


Armazenamento físico

Dispositivos de gravação

Os DVD, Blue-ray e CD-R, mas também cartões SD de grandes dimensões, já saíram de moda, mas continuam a ser usados para garantir acesso a fotos antigas, muitas vezes como cópia de segurança extra do que já está noutro local. Não são a melhor solução a prazo.


Disco externo: SSD vs HDD

Eram muito usados, até há pouco tempo, mas não faltam relatos de discos HDD que deixavam de funcionar por causa de uma pequena queda. Os mais recentes (e mais caros) discos SSD (Solid State Drives) são mais seguros, fiáveis e rápidos. São mais resistentes a choques e vibrações, imunes a campos magnéticos e até são conhecidos por tornar os portáteis mais eficientes. São a opção mais consistente, tanto no formato de disco externo como no armazenamento interno no computador.



Cloud

Google Fotos

Apesar de deixar de ter a opção gratuita, ainda é uma das mais recomendáveis formas de guardar fotos por usar inteligência artificial para as organizar por datas, caras de amigos e locais. Acima do espaço gratuito de 15 GB para a conta Google (inclui o email, entre outras coisas), o acesso ao Google One é pago. Custa 1,99 euros por mês (ou 19,99 euros por ano) para 100 GB. Para 200 GB, o preço sobe para os 2,99 euros por mês e 2 TB custam 9,99 euros por mês ou 99 euros por ano.


iCloud

Para quem usa iPhone ou iPad tem disponíveis 5 GB gratuitos não só para fotos, mas também para todo o tipo de dados que se queira guardar. Não tem ainda tantas ferramentas quanto o Google Fotos, mas facilita na sincronização entre aparelhos. Custa 0,99€ por mês para ter acesso a 50 GB, sobe para os 2,99€ para 200 GB e 9,99€ para os 2 TB.


Amazon

Olhando para as empresas conhecidas e com menos probabilidade de fecharem nos próximos anos, o serviço Prime da Amazon talvez seja o mais próximo do que a Google tinha até há pouco tempo. Quem subscreve o Prime básico para ter acesso a entregas gratuitas e ao serviço de streaming de vídeo (o mais popular) e música – custa 3,99€ -, tem acesso a armazenamento ilimitado gratuito das fotos originais. O vídeo é à parte (5 GB gratuitos, 1,99€ por mês para mais 100 GB).



OneDrive

É o armazenamento da Microsoft e está ligado ao Office 365. Não é a solução mais inteligente na organização, mas se já é cliente da Microsoft pode fazer sentido. Custa 2€ por mês para 100 GB (5 GB são gratuitos) e 7€ por mês para acesso ao Office 365, que inclui 1 TB de armazenamento.


Flickr

É possível guardar mil fotos na sua versão original de forma gratuita e o nível Pro começa com a opção de armazenamento de fotos ou vídeos ilimitado por 5,49€ por mês.


https://www.noticiasmagazine.pt/2021/como-guardar-fotos-para-quase-sempre/estilos/259428/

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