Usada de forma incorreta, pode trazer mais riscos do que benefícios. Neste gráfico simples, aprenda a usá-la com segurança
ADireção-Geral da Saúde recomendou ontem o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória. Mas nem todas as máscaras são iguais. Existem vários tipos diferentes de máscaras e de respiradores com níveis de proteção diferentes, recomendados para usos distintos. Conheça-os e saiba usá-los corretamente.
Os vários tipos de máscaras:
Máscaras de esponja:
Não têm qualquer eficácia. O seu uso é meramente estético e não tem efeitos de proteção.
Máscaras de tecido:
Quando feitas com várias camadas, reduzem a exposição das outras pessoas às gotículas expelidas por quem a está a utilizar, mas a sua eficácia é reduzida. Exigem que a distância social seja respeitada. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano recomenda que sejam feitas com tecidos de algodão.
Máscaras com filtro de carbono ativado:
Populares contra a poluição, são muito eficazes na filtragem de pó, mas não contra vírus. O nível de proteção que oferecem é inferior ao das máscaras cirúrgicas. O carbono ativado absorve milhares de vezes o seu peso em toxinas.
Máscara cirúrgica:
Reduz a exposição das outras pessoas às secreções do utilizador e também o protege das gotículas de maiores dimensões que possam conter vírus ou bactérias. Compostas por TNT (tecido não tecido), não são eficazes a bloquear as partículas microscópicas que circulam no ar.
Respirador FFP3:
Filtra cerca de 99% das partículas que circulam no ar, incluindo as mais pequenas, com 0,3 micrómetros (0,003 milímetros). Já o modelo FFP1 impede a passagem de, pelo menos, 80% das partículas, e o FFP2 de 94% (nos EUA, o modelo equivalente é o N95). Habitualmente feitas de microfibra sintética, devem ser usadas o mais ajustadamente possível ao rosto.
https://visao.sapo.pt/visaosaude/2020-04-14-como-usar-a-mascara-corretamente-para-nao-ser-um-risco-acrescido/
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