Avançar para o conteúdo principal

Coronavírus já sofreu mais de 30 mutações e é mais letal na Europa


Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Zhejiang, na China, revela que o novo coronavírus já sofreu pelo menos 30 mutações, sendo que cada modificação do vírus aumenta o grau de gravidade do mesmo.
Coronavírus já sofreu mais de 30 mutações e é mais letal na Europa

Existem até ao momento mais de 2,4 milhões de casos de coronavírus no mundo inteiro, e um novo estudo sugere que a estirpe que está atualmente a assolar a Europa é significativamente mais mortal, comparativamente à que está a proliferar nos Estados Unidos.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Zhejiang acredita que o Sars-coV-2 já passou por pelo menos 30 mutações.

Sendo que as estirpes do vírus encontradas tanto na China como na Europa foram identificadas como sendo as mais perigosas e fatais, segundo informações divulgadas no jornal South China Morning Post.

No estudo, os investigadores analisaram as cepas virais de 11 doentes com Covid-19, testando a eficácia relativamente ao seu poder de infeção e de matar células humanas.

Os resultados revelaram que algumas das mutações mais mortais foram detetadas precisamente em Zhejiang, em Espanha, Itália e na cidade de Nova Iorque (nos Estados Unidos).

Adicionalmente, estas estirpes foram igualmente identificadas como sendo responsáveis por criarem até 270 vezes uma carga viral mais elevada, comparativamente a cepas mais brandas.

Entretanto, as variantes mais ligeiras do novo coronavírus estão sobretudo presentes na maioria do território dos EUA, incluindo no estado de Washington.

Na pesquisa, publicada no site académico medRxiv, os cientistas, escreveram: "estes achados sugerem que as mutações observadas, e possivelmente os isolados virais colectados em vários pontos do mundo, podem impactar significativamente na patogenicidade do Sars-coV-2".

"19 das 31 mutações identificadas são novas, indicando a ampla diversidade das estirpes virais que ainda são altamente subestimadas", acrescentaram.

Tendo como base os dados apurados, os investigadores concluíram que apesar da formulação de uma vacina para combater o novo coronavírus possa ajudar alguns pacientes, poderá não ser eficaz para todos.

"Tal como a gripe, o desenvolvimento de um medicamento ou de uma vacina, enquanto que urgentes, têm de ter em conta esta acumulação de mutações", concluíram.

https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1461800/coronavirus-ja-sofreu-mais-de-30-mutacoes-e-e-mais-letal-na-europa

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Novo passo na guerra: soldados norte-coreanos preparam tudo para entrar na Ucrânia

 A chegar às fileiras de Moscovo estão também mais armas e munições A guerra na Ucrânia pode estar prestes a entrar numa nova fase e a mudar de tom. Segundo a emissora alemã ZDF, a Rússia começou a transferir sistemas de artilharia de longo alcance fornecidos pela Coreia do Norte para a Crimeia, território ucraniano anexado pela Federação Russa em 2014. Trata-se de uma escalada significativa da colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang, e um indício claro de que o envolvimento norte-coreano no conflito pode estar prestes a expandir-se dramaticamente. Imagens divulgadas online no dia 26 de março mostram canhões autopropulsados norte-coreanos Koksan a serem transportados por comboio através do norte da Crimeia. Estes canhões de 170 milímetros são considerados dos mais potentes do mundo em termos de alcance: conseguem atingir alvos a 40 quilómetros com munições convencionais e até 60 quilómetros com projéteis assistidos por foguete. Até agora, os militares norte-coreanos só tinham...

TAP: quo vadis?

 É um erro estratégico abismal decidir subvencionar uma vez mais a TAP e afirmar que essa é a única solução para garantir a conectividade e o emprego na aviação, hotelaria e turismo no país. É mentira! Nos últimos 20 anos assistiu-se à falência de inúmeras companhias aéreas. 11 de Setembro, SARS, preço do petróleo, crise financeira, guerras e concorrência das companhias de baixo custo, entre tantos outros fatores externos, serviram de pano de fundo para algo que faz parte das vicissitudes de qualquer empresa: má gestão e falta de liquidez para enfrentar a mudança. Concentremo-nos em três casos europeus recentes de companhias ditas “de bandeira” que fecharam as portas e no que, de facto, aconteceu. Poucos meses após a falência da Swissair, em 2001, constatou-se um fenómeno curioso: um número elevado de salões de beleza (manicure, pedicure, cabeleireiros) abriram igualmente falência. A razão é simples, mas só mais tarde seria compreendida: muitos desses salões sustentavam-se das assi...