Avançar para o conteúdo principal

Hospital dos EUA está usando drones para transportar amostras para exames

O hospital WakeMed, nos Estadoss Unidos, anunciou nesta semana que vai realizar testes de um sistema de entrega de suprimentos médicos usando drones. Em parceria com a UPS, uma das maiores empresas de frete do país, e da Matternet, que está fornecendo os quadricópteros usados no experimento, a ideia é agilizar a remessa de amostras para exames entre as instalações da instituição de saúde.

O teste também conta com o apoio da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês, órgão equivalente à ANAC brasileira) para que os drones possam sobrevoar as vias públicas de Raleigh em uma rota determinada. Os equipamentos Matternet M2 levarão amostras de sangue entre a unidade principal de hospital e seu centro de pesquisa e diagnóstico, em percursos que acontecerão diversas vezes ao dia.

O modelo escolhido é voltado, justamente, para o setor médico, tendo proteções e aparatos especiais para lidar com medicamentos e amostras. A versão utilizada no experimento é capaz de carregar até 2,2 kg de materiais por, no máximo, 19 quilômetros. A ideia final é substituir a frota tradicional, com carros e combustíveis fósseis, pelas aeronaves, mais rápidas e seguras, na visão da UPS.

Participe do nosso GRUPO DE CUPONS E DESCONTOS NO WHATSAPP e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.
Para garantir isso, a empresa de entrega criou um recipiente especial para carregar as amostras, que será acoplado ao Matternet M2 para transporte das amostras. Ele mantém a temperatura adequada e tem as salvaguardas necessárias contra quebra e avarias, elementos essenciais no transporte de substâncias desse tipo. A mesma prática também pode ser usada para levar remédios e outros materiais.

Os experimentos também levam adiante testes que estão sendo feitos pela própria Matternet na Suíça, onde mais de três mil voos com drones focados no setor médico já foram realizados. A ideia de usar as aeronaves dessa forma nos EUA também vem sendo estudada por outras companhias e pela própria FAA, como parte de um programa voltado para integrar a utilização dos equipamentos nas cidades americanas, com os experimentos envolvendo também serviços de entrega e monitoramento, entre outros.

No caso do WakeMed, os testes devem começar em agosto, sem mais detalhes sobre durações, distâncias percorridas e quantidade de voos diários (sabemos apenas que será mais de um). Iniciativas semelhantes também devem ser aplicadas pela Matternet em outras instituições médicas ao redor do mundo.

https://canaltech.com.br/drones/hospital-dos-eua-esta-usando-drones-para-transportar-amostras-para-exames-135757/

Comentários

Notícias mais vistas:

Constância e Caima

  Fomos visitar Luís Vaz de Camões a Constância, ver a foz do Zêzere, e descobrimos que do outro lado do arvoredo estava escondida a Caima, Indústria de Celulose. https://www.youtube.com/watch?v=w4L07iwnI0M&list=PL7htBtEOa_bqy09z5TK-EW_D447F0qH1L&index=16

Porque é que os links são normalmente azuis?

WWW concept with hand pressing a button on blurred abstract background Se navega na Internet todos os dias já reparou certamente numa constante: as hiperligações são quase sempre azuis. Este pequeno detalhe é tão comum que poucos param para pensar na sua origem. Mas porquê azul? Porquê não vermelho, verde ou laranja? A resposta remonta aos anos 80, e envolve investigação científica, design de interfaces e… um professor com uma ideia brilhante. Vamos então explicar-lhe qual a razão pela qual os links são normalmente azuis. Porque é que os links são normalmente azuis? Antes da Web, tudo era texto Nos primórdios da Internet, muito antes do aparecimento dos browsers modernos, tudo se resumia a menus de texto longos e difíceis de navegar. Era necessário percorrer intermináveis listas de ficheiros para chegar à informação pretendida. Até que, em 1985, Ben Shneiderman, professor da Universidade de Maryland, e o seu aluno Dan Ostroff, apresentaram uma ideia revolucionária: menus embutidos, que...

A Comissária Europeia Maria L Albuquerque defende o investimento em poupanças com risco

 Em entrevista à Euronews, Maria Luís Albuquerque, Comissária Europeia para os Serviços Financeiros e União da Poupanças e dos Investimentos, defende que os consumidores devem investir em produtos financeiros de médio e longo prazo, mesmo com algum risco. PUBLICIDADE A União da Poupanças e dos Investimentos é "uma ideia que procura criar oportunidades para que as poupanças das pessoas sejam investidas com um rendimento mais elevado, especialmente quando pensamos em poupanças a longo prazo", afirmou. "Vamos emitir uma recomendação aos Estados-Membros para que criem uma conta poupança-investimento, através da qual será disponibilizado um conjunto de opções de investimento simples, de baixo custo (...) e com incentivos fiscais, para que as pessoas se sintam mais atraídas por este tipo de investimento." Investir no mercado de capitais envolve riscos A Comissária Europeia reconhece que a alternativa aos depósitos a prazo fixo é o investimento em produtos financeiros de m...