Investigadores chineses defendem que é possível replicar a forma como o pelo do urso polar lhe garante aquecimento num wearable. O equipamento pode ainda ser usado para esconder objetos do alcance de câmaras térmicas.
Uma equipa de investigadores chineses olhou para a forma como o pelo do urso polar é constituído para desenvolver uma camisola que mantenha o calor e que seja à prova de câmaras de infravermelhos. O pelo do urso permite manter uma camada de ar entre o exterior e a primeira camada de gordura, mantendo o animal quente, mesmo depois de ter nadado em águas gélidas.A forma como o pelo do urso é mantido permite que, qualquer objeto colocado nessa câmara de ar, passe despercebido aos olhos de câmaras térmicas ou de IR, explica o ArsTechnica.
Estes investigadores perceberam o conceito e usaram seda purificada e dissolvida em líquido para o replicar. A solução foi colocada num anel e arrefecida para assumir uma estrutura porosa. Nesta fase, o equipamento conseguido ainda é cerca de mil vezes mais fraco do que as fibras de roupas “normais”. No entanto, a característica invulgar é que este material pode ser usado para criar, por exemplo, um escudo contra as câmaras IR. Nos testes, os investigadores conseguiram ocultar quase completamente um coelho.
Os cientistas não divulgaram as conclusões sobre a capacidade de isolamento térmico do material quando está molhado, pelo que se prevê que os resultados não tenham sido positivos.
Por fim, os investigadores explicam ainda que foi possível ligar esta camada de tecido à corrente e conseguir manter o calor. Esta equipa diz que metade das necessidades energéticas de uma casa é usada para manter uma temperatura que o corpo considere agradável. Assim, encontrar um material que nos aqueça ou que possa ser aquecido, pode conduzir a poupanças energéticas significativas.
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2018-04-05-Comeca-a-ganhar-forma-a-camisola-a-prova-de-camaras-termicas
Uma equipa de investigadores chineses olhou para a forma como o pelo do urso polar é constituído para desenvolver uma camisola que mantenha o calor e que seja à prova de câmaras de infravermelhos. O pelo do urso permite manter uma camada de ar entre o exterior e a primeira camada de gordura, mantendo o animal quente, mesmo depois de ter nadado em águas gélidas.A forma como o pelo do urso é mantido permite que, qualquer objeto colocado nessa câmara de ar, passe despercebido aos olhos de câmaras térmicas ou de IR, explica o ArsTechnica.
Estes investigadores perceberam o conceito e usaram seda purificada e dissolvida em líquido para o replicar. A solução foi colocada num anel e arrefecida para assumir uma estrutura porosa. Nesta fase, o equipamento conseguido ainda é cerca de mil vezes mais fraco do que as fibras de roupas “normais”. No entanto, a característica invulgar é que este material pode ser usado para criar, por exemplo, um escudo contra as câmaras IR. Nos testes, os investigadores conseguiram ocultar quase completamente um coelho.
Os cientistas não divulgaram as conclusões sobre a capacidade de isolamento térmico do material quando está molhado, pelo que se prevê que os resultados não tenham sido positivos.
Por fim, os investigadores explicam ainda que foi possível ligar esta camada de tecido à corrente e conseguir manter o calor. Esta equipa diz que metade das necessidades energéticas de uma casa é usada para manter uma temperatura que o corpo considere agradável. Assim, encontrar um material que nos aqueça ou que possa ser aquecido, pode conduzir a poupanças energéticas significativas.
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2018-04-05-Comeca-a-ganhar-forma-a-camisola-a-prova-de-camaras-termicas
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