Vem aí uma mini era do gelo com consequências catastróficas para a terra
A actividade solar está a diminuir a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento na história. Os cientistas prevêem que a tendência vai continuar ao longo dos próximos quatro anos, levando a Terra a uma mini idade do gelo – depois da qual as consequências do aquecimento global voltarão em força.
Os cientistas prevêem que essa tendência vai continuar ao longo dos próximos quatro anos, atingindo um mínimo entre 2019 e 2020, e que terão que decorrer até 15 anos para que o sol volte a uma actividade normal.
“Estamos diante de um declínio na actividade solar e estamos a caminhar para um período de mais inactividade”, alerta o especialista Piers Corbyn, responsável pelo site de previsão meteorológica WeatherAction.
“Isto pode causar uma mudança nas correntes de jacto da atmosfera em direção ao sul, fazendo com que as latitudes temperadas, onde se encontram a Europa e a América do Norte, arrefeçam”, acrescenta Corbyn.
O astrofísico indica que, como resultado, “as temperaturas vão cair, levando ao congelamento da água do oceano e à formação de gelo nas costas da Europa”.
“Prevemos que se produza uma mini era do gelo“, diz Corby, citado pela Sputnik News.
Valentina Zharkova, responsável por um estudo sobre actividade solar apresentado na semana passada na Royal Astronomical Society, suaviza as previsões: “vai ser frio, mas não vai ser como as eras do gelo em que toda a gente congela, como nos filmes de Hollywood”.
As conclusões do estudo foram publicadas no Astrophysical Journal, onde se apresentam os modelos matemáticos que sugerem a descida de temperatura.
A investigadora sublinha a necessidade de não abandonar a luta contra o aquecimento global durante o eventual período “gelado”, nem ignorar os seus efeitos e presumir que não está a acontecer, mas antes agir do ponto de vista de que “o Sol vai emprestar-nos tempo para controlarmos as emissões de carbono”.
“Alerta máximo”
O meteorologista e astrofísico britânico Piers Corbyn prevê que a Terra vai enfrentar nos próximos anos uma mini era do gelo que irá ter consequências devastadoras para o planeta, informa o jornal britânico Express.
O meteorologista, salienta que há uma ligação entre estas grandes mudanças na actividade solar e o surgimento de fortes terremotos, devido a uma redução na força dos campos magnéticos ao redor da Terra.
Segundo Corbyn, “o Japão, os EUA, as Filipinas e as regiões propensas a terremotos do Oriente Médio e da Ásia estão prestes a colocar-se em alerta máximo”.
Uma quantidade menor de erupções solares está associada a um período de menor atracção magnética sobre a superfície da Terra, que detém o movimento das placas tectónicas e faz com que uma enorme pressão se acumule abaixo do crosta terrestre.
O resultado, diz Corbyn, é uma panela de pressão em que qualquer ligeiro movimento é capaz de desencadear um forte terremoto.
Em: http://zap.aeiou.pt/vem-ai-mini-era-do-gelo-consequencias-catastroficas-terra-137627
A actividade solar está a diminuir a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento na história. Os cientistas prevêem que a tendência vai continuar ao longo dos próximos quatro anos, levando a Terra a uma mini idade do gelo – depois da qual as consequências do aquecimento global voltarão em força.
Os cientistas prevêem que essa tendência vai continuar ao longo dos próximos quatro anos, atingindo um mínimo entre 2019 e 2020, e que terão que decorrer até 15 anos para que o sol volte a uma actividade normal.
“Estamos diante de um declínio na actividade solar e estamos a caminhar para um período de mais inactividade”, alerta o especialista Piers Corbyn, responsável pelo site de previsão meteorológica WeatherAction.
“Isto pode causar uma mudança nas correntes de jacto da atmosfera em direção ao sul, fazendo com que as latitudes temperadas, onde se encontram a Europa e a América do Norte, arrefeçam”, acrescenta Corbyn.
O astrofísico indica que, como resultado, “as temperaturas vão cair, levando ao congelamento da água do oceano e à formação de gelo nas costas da Europa”.
“Prevemos que se produza uma mini era do gelo“, diz Corby, citado pela Sputnik News.
Valentina Zharkova, responsável por um estudo sobre actividade solar apresentado na semana passada na Royal Astronomical Society, suaviza as previsões: “vai ser frio, mas não vai ser como as eras do gelo em que toda a gente congela, como nos filmes de Hollywood”.
As conclusões do estudo foram publicadas no Astrophysical Journal, onde se apresentam os modelos matemáticos que sugerem a descida de temperatura.
A investigadora sublinha a necessidade de não abandonar a luta contra o aquecimento global durante o eventual período “gelado”, nem ignorar os seus efeitos e presumir que não está a acontecer, mas antes agir do ponto de vista de que “o Sol vai emprestar-nos tempo para controlarmos as emissões de carbono”.
“Alerta máximo”
O meteorologista e astrofísico britânico Piers Corbyn prevê que a Terra vai enfrentar nos próximos anos uma mini era do gelo que irá ter consequências devastadoras para o planeta, informa o jornal britânico Express.
O meteorologista, salienta que há uma ligação entre estas grandes mudanças na actividade solar e o surgimento de fortes terremotos, devido a uma redução na força dos campos magnéticos ao redor da Terra.
Segundo Corbyn, “o Japão, os EUA, as Filipinas e as regiões propensas a terremotos do Oriente Médio e da Ásia estão prestes a colocar-se em alerta máximo”.
Uma quantidade menor de erupções solares está associada a um período de menor atracção magnética sobre a superfície da Terra, que detém o movimento das placas tectónicas e faz com que uma enorme pressão se acumule abaixo do crosta terrestre.
O resultado, diz Corbyn, é uma panela de pressão em que qualquer ligeiro movimento é capaz de desencadear um forte terremoto.
Em: http://zap.aeiou.pt/vem-ai-mini-era-do-gelo-consequencias-catastroficas-terra-137627
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